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A nossa prévia do Super 10 continua hoje com o Rio Branco Rugby Clube, da cidade de São Paulo. Quem nos conta mais sobre o que esperar do clube para o Super 10 de 2013 é Giuliano Passini, técnico do clube!

 

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1- O Rio Branco terminou mal o Paulista A, encerrando na última posição. A que se deveu o resultado? O desempenho no início do ano preocupa para o Super 10?

O Rio Branco passa por diversas transformações. Voltamos para a escola e começamos a fazer as lições de casa que não foram feitas por muito tempo. Fomos por muitos anos vitoriosos e nos acomodamos em nossas conquistas, esquecendo o trabalho de base e a estruturação para o longo prazo. Talvez esse seja um dos motivos para o mau resultado no campeonato Paulista. Essa lição de casa foi feita por outros clubes de São Paulo e hoje estão colhendo os frutos. Estamos nos posicionando para esse caminho e em breve os resultados aparecerão. Com isso o Rio Branco Rugby voltará ao lugar onde pertence.
 
O resultado não preocupa pois são competições distintas e o Super 10 gera uma motivação extra em todos os envolvidos no clube, desde a diretoria até cada um dos jogadores. 
 
 
2- Quais as diferenças entre o time de 2012 e o de 2013? Quais as novidades do Rio Branco? 
Como por enquanto nossa estrutura é baseada em jogadores amadores, alguns jogadores importantes se afastaram por motivos profissionais, o que dificulta o trabalho, pois eram peças-chave na estrutura da equipe. Porém, surgiram novos altetas e até mesmo outros reforços que, por diversos motivos, estavam ausentes, voltaram, trazendo um vigor e disposição que contagia a todos.
 
 
3- Quais as dificuldades que o Rio Branco projeta para o Super 10? Quais as metas do clube? 
As dificuldades apenas nos motivam. Enquanto existirem as dificuldades, todos os integrantes do Rio Branco Rugby Clube trabalharão e se motivarão para superá-las. Quando não existirem mais dificuldades, perde-se a graça. Ou seja, hoje temos determinados desafios e lutamos dia a dia para superá-los. Assim que esses forem ultrapassados, buscaremos outros ainda maiores, pois é isso que nos faz querer crescer.
 
Nosso objetivo é ter uma equipe que todos que fazem parte se superem. Que todos os integrantes se sintam parte vital do clube e possam se expressar, dentro e fora de campo. Com isso os resultados aparecerão naturalmente. 
 
 
4- O que se pode esperar da equipe para o Super 10? As possibilidades de rebaixamento preocupam?
Jamais!
 
5- Quais os pontos fortes e os pontos fracos do time para o Super 10? Quais os destaques?
Ponto forte é a coletividade. Cada um está dando o seu máximo para melhorar pessoalmente e a equipe como consequencia.
 
6 – O time irá realizar muitas partidas fora de casa. Acha que pode haver um desgaste físico acentuado que prejudique a performance do clube?
O número de partidas fora de casa é mais um dos desafios. Vamos nos preparar e já contamos com o apoio da nutricionista Fernanda Furmankiewicz para que o impacto disso seja o menor possivel.
 
 
7 – Sabemos que o clube retomou seu trabalho de base. Quais iniciativas estão em curso nesse sentido, e como está a integração do time atual com os futuros jogadores do clube?
Estamos com diversas iniciativas nesse sentido. Possuimos atualmente 5 núcleos de desenvolvimento:
– Colégio Rio Branco Granja
– Colégio Rio Branco Higienópolis
– Colégios Estadual Alexandre Von Humboldt
– Núcleo Zona Sul
– Clube Escola Edson Arantes do Nascimento (Pelezão) / Lapa
 
Voltamos a ter parceria com o Colégio Rio Branco, o que é motivo de muito orgulho, pois além de ser um dos melhores colégios de São Paulo, é de onde o clube surgiu. O Colegio Rio Branco possui duas unidades e mais de 4.000 alunos. Essa atividade está aberta para meninos e meninas e a aceitação e os resultados estão muito bons. Já estamos formando uma equipe juvenil nesse núcleo.
 
O colégio Alexandre Von Humbolt é onde temos nossa sede. A escola que possui por volta de 400 alunos e uma grande parceria está sendo formada. Na Zona Sul, também começamos neste ano o que chamamos de Núcleo Zona Sul. Os treinos começaram a pouco tempo, mas os meninos são muito dedicados e o desenvolvimento tem sido muito rápido. O Clube Escola Edson Arantes do Nascimento, carinhosamente conhecido como Pelézão, onde treinamos por mais de 20 anos, é a mais recente conquista. A estrutura desse núcleo está conculida e tem tudo para ser mais um grande projeto.
 
Nossa comissão é composta por professores de educação Física profissionais, atletas do clube e dirigentes, coordenadas pelo Professor Miguel.
 
Atualmente pela proximidade, os alunos do Colégio Humboldt têm mais oportunidades de contato com os atletas das categorias superiores, mas o objetivo é de, periodicamente, reunir os núcleos com os atletas para fortalecer a identidade de grupo e de clube. A primeira oportunidade para esse intercâmbio será no próximo dia 22/06.