Foto: Daniel Venturole

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A Confederação Brasileira de Rugby segue estudando a possibilidade de ter o SPAC como sua casa.

Na última reunião do Conselho de Administração da CBRu, o atual CEO Jean-Luc Jadoul apresentou projetos para o uso tanto do Pacaembu como do SPAC pela seleção brasileira.

O futuro do Pacaembu estará mais claro após as eleições municipais, mas existe a possibilidade de não haver futebol – ou rugby – no local até 2023, após o anúncio da construção no campo de uma arena temporária para e-sports pela Allegra, concessionária vencedora da licitação de privatização do estádio.

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Já o projeto para o SPAC vai requerer investimentos no local, mas a possibilidade de ter o tradicional campo como casa também das seleções já vinha sendo ventilada recentemente. Os Tupis retornaram ao SPAC em 2018 no jogo contra a Colômbia que valeu o título inédito do Sul-Americano, com estrutura provisória montada no local.

 

Opinião

Independentemente do futuro do Pacaembu, o rugby precisa de um campo com estrutura permanente onde possa receber eventos com menor demanda de público. Vem ficando claro que os jogos com públicos na casa das dezenas de milhares são exceções e a maioria dos jogos das Seleções Brasileiras – bem como da franquia profissional e dos clubes – não necessitam de estádios grandes. Um espaço em São Paulo do tamanho da comunidade, que possibilite maior proximidade do público com os atletas, que crie uma atmosfera empolgante e fique “bem na foto” é preferível.

Para eventos que demandem maior espaço para público, evidentemente que um outro estádio poderia ser excepcionalmente alugado – inclusive fora de São Paulo, para permitir que a seleção jogue em mais cidades. Por isso mesmo, é essencial contar com um local fixo, que dê a segurança de que todos os jogos tenham uma opção certa de sede. Com uma casa já garantida, torna-se muito mais fácil estudar quais partidas valem a pena serem levadas para outros locais, caso a caso.

Veremos se tal projeto sairá do papel. Seria importante, certamente.