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Os British and Irish Lions tiveram um começo dos sonhos em 2013. O combinado britânico irá à Austrália muito mais confiante após uma grande vitória em Hong Kong sobre os Barbarians neste sábado. Uma lavada de 59 x 8 para ninguém botar defeito. Foi somente a segunda partida na história entre esses dois ícones do rugby mundial, e a segunda vitória dos Lions sobre os Baa-baas. Agora, os britânicos seguem para Perth, onde enfrentam o Western Force no dia 5, na primeira partida em solo australiano.
O jogo começou, como esperado, com as duas equipes buscando o entrosamento. Os Barbarians, que já haviam jogado semana passada com a Inglaterra – e levado outra surra – cometeram um penal logo aos 3′, que Owen Farrell não desperdiçou, fazendo os primeiros pontos dos Leões. A situação melhorou para os vermelhos aos 7′, quando Schalk Brits trocou farpas com Farrell, seu colega de Saracens, e recebeu cartão amarelo, deixando os Baa-baas com um homem a menos. Farrell teve nova chance com penal, mas não foi feliz. E, logo na sequência, os Lions tiveram outra grande chance, com Sean Maitland correndo contra Yachvilli para apanhar chute desferido por Farrell para o in-goal dos Barbarians. Porém, Maitland não conseguiu cravar a bola, cometendo o knock-on.
Os Lions acabaram por não aproveitar os minutos com superioridade numérica, comentendo muitos erros e cedendo um penal aos 15′ para os Barbarians, que Daly aproveitou para empatar a peleja. Aos 20′, Farrell deu o troco e chutou mais um penal para sua equipe, devolvendo a vantagem aos Lions, 6 x 3. O try estava amadurecendo e, aos 27′, Paul O’Connell tirou o peso das costas dos britânicos. Richie Gray arrancou pela defesa dos Barbarians e foi detido a centímetros de cravar o try. O’Connell reciclou a bola e cravou passou sobre a formação de ruck. O try fez abrir a defesa alvinegra e, aos 31′, Mike Phillips fez grande jogada individual após scrum, aplicando um dummy logo após a saída da bola, abrindo espaço para correr para o segundo try. Antes do intervalo, os Lions ainda tiveram um penal a seu favor, que Farrell não desperdiçou, levando o jogo para o segundo tempo em 23 x 3.
A boa vantagem obtida no primeiro tempo deu confiança para os Lions, que seguiram no mesmo ritmo na segunda etapa. Logo aos 42′, após o lateral, Phillips aplicou outro dummy e abriu espaço para seu segundo try, com muito estilo. Início mágico de segundo tempo para os Lions, que quase chegaram a mais um try poucos minutos depois, com Dan Lydiate quebrando a defesa alvinegra e sendo impedindo de fazer o try já dentro do in-goal por Joe Rokocoko, que segurou no braço o terceira linha galês.
Os Barbarians ainda tiveram fôlego para esboçar uma reação, com o samoano Kahn Fotuali’i fazendo um belo try aos 56′, recebendo de Rokocoko e completando a exímia troca de passes ao melhor estilo dos Baa-baas. Entretanto, a resposta foi imediata. No minuto seguinte, Jamie Roberts avançou pela defesa adversária, passou para Jonathan Davies, a bola foi desviada por Laulala, mas, ainda assim, sobrou para Davies cravar mais um try vermelho. 37 x 8, quebrando a reação dos Barbarians.
Com quarto try a porta se abriu. Aos 60′, Maitland levou Parisse ao erro, a bola foi recuperada por Conor Murrey que abriu e encontrou Alex Cuthbert para correr para o quinto try dos Lions. Lavada, que se seguiu. Aos 68′, os Lions ganharam o lateral e abriram a bola novamente até Cuthbert, que não deu chances à oposição e correu para seu segundo try na partida. Já aos 74′ foi a vez de Dan Lydiate a sua marca, completando o volante após o lateral. 54 x 8. E o oitavo e último try saiu no minuto final, com Alun-Wyn Jones. 59 x 8, com show galês. Nada menos que 7 dos 8 tries dos Lions foram de atletas do País de Gales campeão do Six Nations, honrando a camisa vermelha.
Lions Tour 2013
British and Irish Lions 59 x 8 Barbarians, em Hong Kong
59
8
British and Irish Lions: 15 Stuart Hogg, 14 Alex Cuthbert, 13 Jonathan Davies, 12 Jamie Roberts, 11 Sean Maitland, 10 Owen Farrell, 9 Mike Phillips, 8 Toby Faletau, 7 Justin Tipuric, 6 Dan Lydiate, 5 Paul O’Connell (c), 4 Richie Gray, 3 Adam Jones, 2 Richard Hibbard, 1 Mako Vunipola.
Suplentes:16 Tom Youngs, 17 Cian Healy, 18 Matt Stevens, 19 Alun Wyn Jones, 20 Jamie Heaslip, 21 Conor Murray, 22 Johnny Sexton, 23 George North.
Barbarians: 15 Jared Payne (Nova Zelândia), 14 Joe Rokocoko (Nova Zelândia), 13 Elliot Daly (Inglaterra), 12 Casey Laulala (Nova Zelândia), 11 Taku Ngwenya (Estados Unidos), 10 Nick Evans (Nova Zelândia), 9 Dimitri Yachvili (França), 8 Sergio Parisse (Itália) (c), 7 Sam Jones (Inglaterra), 6 Samu Manoa (Estados Unidos), 5 Dean Mumm (Austrália), 4 Marco Wentzel (África do Sul), 3 Martin Castrogiovanni (Itália), 2 Schalk Brits (África do Sul), 1 Paul James (Gales).
Suplentes: 16 Leonardo Ghiraldini (Itália), 17 Duncan Jones (Gales), 18 Jim Hamilton (Escócia), 19 Imanol Harinordoquy (França), 20 Andrea Lo Cicero (Itália), 21 Kahn Fotuali’i (Samoa), 22 James Hook (Gales), 23 Mike Tindall (Inglaterra).
