Tempo de leitura: 14 minutos
Vai começar o maior interclubes do planeta: a Copa Europeia de Rugby, ou simplesmente Heineken Cup! Em meio às incertezas sobre seu futuro, a ERC, organizadora da competição, volta seus olhos nesta semana, enfim, para os gramados, com as disputas entre os 24 melhores times da Europa ganhando lugar. No dia 24 de maio de 2014, o Velho Continente conhecerá seu mais novo campeão, com a final no Millenium Stadium, em Cardiff, País de Gales.
Na temporada passada, a hegemonia recente dos irlandeses do Leinster foi quebrada, com uma final de franceses entre Toulon e Clermont, que premiou os rubronegros da Provença, dando ao mito Jonny Wilkinson o título que lhe faltava. A final francesa mostrou uma tendência de domínio dos clubes do Top 14, os mais ricos da Europa, fazendo deixar alertas ingleses e irlandeses, que chegam a 2013-14 mais sedentos do que nunca por uma conquista. Os três países, aliás, incrivelmente se igualaram em número de conquistas da Heineken Cup, com 6 para cada lado. Os favoritos estão novamente nesses países, com Leinster, Ulster, Munster, do lado irlandês; Toulon, Clermont, Toulouse, Castres, Montpellier e Racing Métro, do lado francês; e Leicester Tigers, Northampton Saints, Saracens e Harlequins, do lado inglês, chamando as maiores atenções.
Já galeses, escoceses e italianos ainda lutam por um título inédito. Para os times galeses, o crescimento francês vem saindo caro, com um alarmante êxodo de seus melhores atletas para o Top 14, levando ao enfraquecimento de suas equipes. Por isso, Ospreys, Scarlets e Cardiff Blues enxergam na classificação ao mata-mata – e mesmo em um eventual e pouco provável título – a salvação. Já escoceses e italianos estão alarmados por outro motivo: se a Champions Cup sair do papel, como querem os clubes franceses e ingleses, substituindo a Heineken Cup, todos dizem que os maiores perdedores serão os times desses dois países e, mais do que nunca, surpreender é a palavra da ordem para suas equipes. Atenção para o Glasgow Warriors, que briga seriamente pelo mata-mata.
Os canais ESPN exibirão a competição. Em breve, as transmissões.
Fórmula de disputa
A fórmula de disputa da Heineken Cup é simples, mas requer atenção. Os 24 times participantes foram divididos em 6 grupos com 4 times cada. As equipes jogam contra todas as demais de seus grupos em turno e returno, totalizando 6 rodadas. Os campeões de cada grupo e os 2 melhores segundos colocados (entre todos os grupos) avançam às quartas-de-final, totalizando 8 equipes no mata-mata. Já o terceiro, o quarto e o quinto melhores segundos colocados ganham uma segunda chance com a classificação às quartas-de-final da Amlin Challenge Cup, a segunda competição europeia. Já o pior segundo colocado e os demais times são eliminados.
O critério de desempate entre times do mesmo grupo é o confronto direto, com o número de vitórias nesses confrontos sendo o primeiro critério, seguido pelos pontos-bônus conquistados no confronto direto, pelo número de tries no confronto e pelo saldo. Já o primeiro critério de desempate entre times de grupos diferentes é o número de tries marcados em todos os jogos da fase de grupos, seguido pelo saldo de pontos.
Os confrontos de quartas-de-final são decididos em apenas um jogo, realizado na casa dos times com as melhores campanhas na fase de grupos. Nas semifinais, a ERC decidirá quais serão as sedes, enquanto a final já tem sua sede definida: o Millenium Stadium.
Heineken Cup 2013-14 – Copa Europeia de Rugby
Grupo 1:
Desde já, o Grupo 1 vem sendo apontado como um dos “grupos da morte”, junto dos Grupos 4 e, sobretudo, 5. São quatro titãs reunidos: Castres, atual campeão do Top 14, Leinster, atual campeão do PRO12 e da Amlin Challenge Cup, Northampton Saints, atual vice-campeão da Aviva Premiership, e Ospreys, campeão do PRO12 em 2012. O problema, para todos eles, é que quando o grupo é muito forte, em geral o segundo colocado não consegue pontos suficientes para avançar às quartas-de-final, o que transforma o grupo virtualmente numa batalha pela primeira posição. Ou seja, uma briga de foice no escuro.
O favoritismo maior recai sobre os tricampeões da Heineken Cup, o Leinster, que, apesar do elenco envelhecido e das perdas de Isa Nacewa e Jonny Sexton, ainda pode ser colocado como o maior candidato à primeira posição do grupo. O Leinster é forte em todas as posições, mas não teve um início dos sonhos no PRO12, sofrendo 2 derrotas em 5 jogos – para Glasgow e Munster, seu arquirrival – além de um empate em casa com o Ospreys – oponente da H Cup.
Castres, Northampton e Ospreys chegam com status semelhantes. O Castres pode ter conquistado de forma surpreendente o último título do Top 14, batendo o poderoso campeão europeu Toulon na final. Entretanto, o CO está marcado pelos recorrentes fracassos em chegar ao mata-mata da H Cup: a equipe sofre da síndrome de ser grande em casa e pequeno fora. Sem os técnicos campeões Labit e Travers, o Castres teve um péssimo início de Top 14, ocupando a parte de baixo da tabela. O time é forte, sobretudo jogando em casa, onde é quase imbatível, mas precisa superar seus traumas contra equipes muito talhadas.
O Northampton Saints vai bem na Premiership desta temporada e chega confiante, após se superar na edição do ano passado, quando não era muito cotado para fazer a final. O doloroso vice-campeonato de 2011 contra o Leinster na H Cup marcou o clube, e reencontrar o algoz poderá fazer bem ao time inglês, pois a gana por vencer certamente irá aumentar.
Os Ospreys, por sua vez, entraram na nova temporada cheios de desconfianças, pela perda de atletas importante e pelo elenco duvidoso. Porém, o início de PRO12 vem sendo bom, apesar do último tropeço em casa contra o Ulster. É pela camisa que tem e pela necessidade de provar que não morreu que os negros galeses não podem ser descartados, sendo reais concorrentes a uma vaga.
Castres (França)
Estádio/Cidade: Stade Pierre-Antoine (11.500 lugares), em Castres
Leinster (Irlanda)
Estádio/Cidade: RDS Arena (18.500 lugares), em Dublin
Northampton Saints (Inglaterra)
Estádio/Cidade: Franklin’s Gardens (13.500 lugares), em Northampton
Ospreys (Gales)
Estádio/Cidade: Liberty Stadium (20.750 lugares), em Swansea
Grupo 2
No Grupo 2, o favoritismo recai sobre o atual campeão do torneio, o Toulon, que não tem adversários à sua altura no grupo. O time francês se reforçou ainda mais para 2013-14, com ninguém menos que Habana, Ali Williams, Castrogiovanni e Drew Mitchell se somando aos craques que já lá estavam, como Wilkinson, Giteau, Bakkies Botha, Bastareaud, Armitage, Mermoz, Lobbe e companhia. Trata-se de uma máquina de vitórias pronta para o bicampeonato. O time a ser batido.
De todos os concorrentes do grupo, quem aparece com mais cacife para enfrentar o Toulon é o Glasgow Warriors, atual líder do PRO12, que tem como base a seleção escocesa e vem desempenhando um rugby muito bom, não apenas baseado na tradicional força do pack, mas também com um bom handling. Para Glasgow enfrentar o Toulon será necessário antes se comportar como grande na H Cup, pois até hoje o time jamais chegou a um mata-mata, fraquejando na fase de grupos.
Exeter Chiefs e Cardiff Blues correm por fora no grupo e, certamente, esta será uma chave que dará boas chances ao segundo colocado avançar. Os Chiefs fizeram algumas boas apresentações na H Cup 2012-13, quando eram novatos, e começaram a nova temporada da Premiership com uma campanha boa, ocupando hoje o sexto posto. A força do time reside no conjunto e com alguma sorte poderá brigar pela classificação. Já o Cardiff Blues é um time em declínio que, no entanto, conta com alguns jogadores da seleção de Gales e do Lions cruciais, como o capitão Sam Warburton, Alex Cuthbert e Leigh Halfpenny. Craques. Porém, o time não tem conseguido se acertar em campo, mas uma competição curta como a H Cup pode ser a fórmula para encher os Blues de confiança, caso alguns bons resultados apareçam. O grupo favorece o renascimento de Cardiff, é esperar para ver.
Cardiff Blues (Gales)
Estádio/Cidade: Cardiff Arms Park (12.500 lugares), em Cardiff
Exeter Chiefs (Inglaterra)
Estádio/Cidade: Sandy Park (10.700 lugares), em Exeter
Glasgow Warriors (Escócia)
Estádio/Cidade: Scotstoun Stadium (9.700 lugares), em Glasgow
Toulon (França)
Estádio/Cidade: Stade de Mayol (14.700 lugares), em Toulon
Grupo 3:
O Grupo 3 será um dueto. Saracens e Toulouse estão muito acima de seus concorrentes Connacht e Zebre, que entram quase sem esperanças na competição. Para os dois gigantes, quem perder pontos para os dois pequenos poderá estar fadado à segunda posição – o que não é o pior dos mundos, já que este também é um grupo que oferece boas chances de classificação ao vice. Ninguém duvida que os duelos entre Saracens e Toulouse serão de tirar o fôlego e quem se sobressair chegará ao mata-mata com moral e, possivelmente, com boas chances de ser mandante nas quartas-de-final. Eis uma dupla candidata ao título da H Cup.
O Toulouse, que já contava com um elenco estrelado, ganhou mais reforços, como Tekori, Ralepelle, Vermak e Hosea Gear. O problema do maior campeão da H Cup não é a falta de jogadores, mas a falta de conjunto, de jogo de equipe. O Toulouse é estrelado, mas vem fracassando nas últimas temporadas ao não conseguir fazer seu time render ao máximo, e esse é o desafio da nova temporada para o técnico Guy Novès.
Já o Saracens é um dos clubes que mais cresce na Europa e, prova disso, é sua transformação recente de clube humilde de Londres a potência da H Cup. O elenco do time londrino é forte e foi reforçado com bons nomes, como Bosch e Vunipola. Os Sarries começaram bem o ano, liderando a Premiership, mas o grande foco do clube está na Europa, prometendo enfrentar o Toulouse de igual para igual e sonhando em levantar a taça em Cardiff.
Connacht (Irlanda)
Estádio/Cidade: Galway Sportsgrounds (9.500 lugares), em Galway
Saracens (Inglaterra)
Estádio/Cidade: Allianz Park (10.000 lugares), em Londres
Toulouse (França)
Estádio/Cidade: Stade Ernest-Wallon (19.500 lugares), em Toulouse
Zebre (Itália)
Estádio/Cidade: Stadio XXV Aprile (3.500 lugares), em Parma
Grupo 4:
Um dos “grupos da morte”, o Grupo 4 colocará em colisão três ótimos times e reais concorrentes aos playoffs e com reais ambições de título. O Clermont aparece como o favorito ao grupo, depois de perder a última final da H Cup, quando muitos o colocavam como superior ao Toulon – ou, no mínimo, com melhores apresentações, em uma campanha invicta e quase impecável até a final. A perda do título baqueou os Jaunards, que começaram cambaleantes o Top 14, com a derrota inesperada contra o caçula Oyonnax e com nova derrota contra o Toulon. Mesmo assim, ninguém duvida do potencial do Clermont, que conta com elenco estrelado e quase inalterado com relação ao time vice-campeão. Uma linha envolvente e matadora e um pack de alto nível formam um dos times mais completos e equlibrados da Europa, que chega ferido e, por isso mesmo, pode crescer ainda mais nesta edição.
Harlequins e Racing Métro aparecem como os principais concorrentes do Clermont. Os Quins decepcionaram na última Premiership, assim como na Heineken Cup, e fazem uma fraca campanha no atual campeonato nacional, mas não podem ser desprezados. Liderados por Chris Robshaw, os Harlequins sabem que precisam dar uma resposta a seu torcedor e a H Cup é o palco para isso. Já o Racing Métro fez grandes contratações para a temporada, que incluem Jonny Sexton, Tonga’uiha, Mujati, Jamie Roberts, Lydiate, Andreu e Kruger. Uma máquina no papel que, no entanto, ainda nao mostrou um grande rugby. Sem poder contar com parte das estrelas, o time de Paris vem decepcionando, mas tem potencial tão grande que seria loucura não colocá-lo como fortes candidato à classificação.
Os Scarlets correm por fora no grupo. O time galês é veloz e conta com alguns jogadores campeões com Gales e Lions. Porém, vem se tornando dependente de Jonathan Davies e não possui um elenco equilibrado, sofrendo de inconstância. Mas, claro, poderá roubar pontos dos oponentes e ser o fiel da balança.
Clermont (França)
Estádio/Cidade: Parc des Sports Marcel Michelin (18.000 lugares), em Clermont-Ferrand
Harlequins (Inglaterra)
Estádio/Cidade: Twickenham Stoop (14.800 lugares), em Londres
Racing Métro (França)
Estádio/Cidade: Stade Olympique Yves-du-Manoir (14.000 lugares), em Colombes, Paris
Scarlets (Gales)
Estádio/Cidade: Parc y Scarlets (14.870 lugares), em Llanelli
Grupo 5
Um inequívoco “grupo da morte”. O Grupo 5 tem uma composição altamente indesejável a todos os seus participantes. Leicester Tigers, Montpellier e Ulster brigarão ponto a ponto pela primeira posição, num grupo que tem alto potencial para produzir a eliminação do segundo colocado, pela força dos oponentes – são 3 times que chegaram às quartas-de-final de 2012-13. Mesmo a quarta força, o Benetton Treviso, entra em campo almejando algumas vitórias, que poderão ser os fieis da balança para a classificação dos favoritos.
Em termos de histórico e de credenciais recentes, quem larga ligeiramente na frente é o Leicester Tigers, atual campeão inglês, que já conta com 2 títulos da competição. Os Tigers passaram no ano passado por um grupo também letal, mas caíram por apertados 21 x 15 nas quartas-de-final diante do Toulon. Com algumas boas contratações para este ano e um início bom de temporada – atualmente em terceiro – os Tigers chegam novamente com grandes ambições.
O Ulster manteve o seu time que fez uma brilhante campanha na fase de grupos do ano passado, mas caiu nas quartas-de-final da H Cup e na final da PRO12. O Ulster vem pressionado, pois, após perder a final da H Cup em 2012, fracassou novamente em converter os investimentos em títulos. O time é forte, mas não teve um grande começo de PRO12. Ainda assim, pouco a pouco deverá voltar aos trilhos e, certamente, a H Cup é o lugar para o Ulster atingir os patamares mais altos de seu rugby. O título está vivo nas mentes dos ambiciosos norte-irlandeses.
O Montpellier, por sua vez, efetuou uma grande renovação em seu elenco do ano passado, que fez história ao avançar ao mata-mata da H Cup pela primeira vez. Muito rápido e com jogadores criativos, os azuis brigarão no mesmo nível de seus mais tradicionais concorrentes, mas terão um desafio muito maior agora. Avançar neste grupo poderá ser um marco para a história do clube.
Benetton Treviso (Itália)
Estádio/Cidade: Stadio Comunale di Monigo (6.700 lugares), em Treviso
Leicester Tigers (Inglaterra)
Estádio/Cidade: Welford Road (24.000 lugares), em Leicester
Montpellier (França)
Estádio/Cidade: Stade Yves-du-Manoir (15.000 lugares), em Montpellier
Ulster (Irlanda)
Estádio/Cidade: Ravenhill Stadium (13.500 lugares), em Belfast
Grupo 6:
O Grupo 6 é o grupo que o Munster desejava ter para voltar a despontar nos gramados europeus. O gigante irlandês chegou ao último mata-mata da competição, mas ainda não voltou à sua melhor forma, passando por um drástico processo de renovação com relação ao time que foi bicampeão europeu. Por isso mesmo, o Munster tem que agradecer pelo grupo onde caiu, pois certamente ele é o favorito à primeira posição – ainda mais depois de vencer seu rival Leinster no PRO12 na véspera do início da competição.
Edinburgh, Gloucester e Perpignan são clubes tradicionalíssimos, mas de presente mais do que duvidoso. Deles, quem passa por um momento melhor é o Perpignan, após fracas campanhas no Top 14 e classificação garantida com a dramático sétimo lugar do Top 14 – aberto pelo título do Toulon na H Cup. O time catalão, do galês James Hook, vem pouco a pouco se reconstruindo, com algumas boas apresentações e expectativas de se superar nesta temporada.
O Gloucester, por sua vez, ocupa hoje a penúltima colocação da Premiership, ao passo que o Edinburgh é o lanterna do PRO12. Os dois times não se acertam em campo e sofrem com elencos pobres, sem peças de reposição a seus principais homens. Ainda assim, pela tradição, podem sonhar com a segunda posição, mas não são bem cotados.
Edinburgh (Escócia)
Estádio/Cidade: Murrayfield Stadium (67.100 lugares), em Edimburgo
Gloucester (Inglaterra)
Estádio/Cidade: Kingsholm Stadium (16.500 lugares), em Gloucester
Munster (Irlanda)
Estádio/Cidade: Thomond Park (25.600 lugares), em Limerick
Perpignan (França)
Estádio/Cidade: Stade Aimé Giral (14.600 lugares), em Perpignan
1ª rodada:
*Horários de Brasília
Sexta-feira, dia 11 de outubro
16h00 – Connacht x Saracens, em Galway
16h00 – Ulster x Leicester Tigers, em Belfast
16h00 – Toulouse x Zebre, em Toulouse
Sábado, dia 12 de outubro
09h35 – Edinburgh x Munster, em Edimburgo
09h35 – Benetton Treviso x Montpellier, em Treviso
11h40 – Harlequins x Scarlets, em Londres
11h40 – Castres x Northampton Saints, em Castres
14h00 – Ospreys x Leinster, em Swansea
14h00 – Gloucester x Perpignan, em Gloucester
Domingo, dia 13 de outubro
08h45 – Exeter Chiefs x Cardiff Blues, em Exeter
11h00 – Toulon x Glasgow Warriors, em Toulon
16h00 – Racing Métro x Clermont, em Paris
Calendário 2013-14:
1ª rodada: 11 a 13 de outubro de 2013
2ª rodada: 18 a 20 de outubro de 2013
3ª rodada: 6 a 8 de dezembro de 2013
4ª rodada: 13 a 15 de dezembro de 2013
5ª rodada: 10 a 12 de janeiro de 2014
6ª rodada: 17 a 19 de janeiro de 2014
Quartas-de-final: 3 a 6 de abril de 2014
Semifinais: 25 a 27 de abril de 2014
Final: 24 de maio de 2014
Lista de campeões da Copa Europeia de Rugby (Heineken Cup, desde 1996)
1 – Toulouse (França) – 4 títulos
2 – Leinster (Irlanda) – 3 títulos
3 – Leicester Tigers (Inglaterra) – 2 títulos
London Wasps (Inglaterra) – 2 títulos
Munster (Irlanda) – 2 títulos
6 – Bath (Inglaterra) – 1 título
Brive (França) – 1 título
Northampton Saints (Inglaterra) – 1 título
Toulon (França) – 1 título
Ulster (Irlanda) – 1 título
Lista de títulos por país
1 – França – 6 títulos
Inglaterra – 6 títulos
Irlanda – 6 títulos