Tempo de leitura: 5 minutos
ARTIGO COM VÍDEOS – Barueri recebeu neste fim de semana pelo terceiro ano seguido uma das etapas da Série Mundial de Sevens Feminina e quem levantou a taça foi mais uma vez a Austrália, que já havia triunfado em 2014 em Barueri e voltou a comemorar em 2016. A liderança da temporada segue nas mãos das australianas, que agora abriram 12 pontos de frente sobre a Nova Zelândia. As neozelandesas decepcionaram novamente, falhando de novo na luta por um lugar na final do torneio.
O Brasil acabou com o 8º lugar, mesma posição do ano passado. Foi a sexta vez na história do circuito que o Brasil acaba um torneio em oitavo, sua melhor classificação na história.
Brasil conquista vaga nas quartas de final
Na primeira partida do sábado para as Tupis, o jogo contra a França se provou muito duro para as brasileiras, com as francesas dominando por completo a posse de bola na primeira etapa. Izar e Guerin furaram a defesa brasileira logo no início abrindo rapidamente 10 x 0. Izar ampliou para 17 x 0, fechando o primeiro tempo com uma intensidade de jogo muito elevada. Mas o Brasil reagiu com Raquel na volta da pausa e deu esperanças à torcida. Guerin deu o troco para as Bleues, porém Raquel, em grande atuação, conseguindo linda arrancada para o segundo try verde e amarelo. No fim, no entanto, Horta acabou com a reação das Tupis com o quinto try azul, dando números finais, 29 x 10.
No segundo jogo, o Brasil também largou em desvantagem contra a Inglaterra. Richardson e Hunt abriram 12 x 0 no primeiro tempo e Richardson cravou seu segundo try na volta e Hunt repetiu a dose, com o placar indo a 24 x 0. O Brasil reagiu com brio, e na sequência de fases Edninha rompeu para o primeiro try brasileiro e, no fim, Bianca ainda disparou para o segundo try, mas já sem chances de uma virada. 24 x 12.
No terceiro jogo de sábado o Brasil quebrou um tabu que vinha desde 2013 sem vencer o Japão. Com o apoio da torcida, as Tupis se impuseram com contundência sobre as nipônicas, em jogo que foi de completo domínio sul-americano do começo ao fim, impondo um ritmo acelerado e não dando espaços ao jogo de mãos asiático. Com dois tries de Raquel, um de Baby e um de Juka, o Brasil abriu impressionantes 22 x 0 na primeira etapa, e administrou com tranquilidade o resultado no segundo tempo. Yokoo deu esperanças ao Japão, mas Paulinha deu números finais à disputa, fechando o 27 x 5, a maior vitória das Tupis na história sobre as japonesas.
Inglaterra e França se enfrentaram pelo primeiro lugar do grupo do Brasil, o Grupo C, e a vitória coube às francesas por 17 x 12. No Grupo A, Austrália e Canadá fizeram a prévia do que seria a final, com as australianas emergindo vitoriosas, ao passo que no Grupo B houve a grande surpresa, com uma Rússia desfigurada por lesões acabando no último lugar da chave. A Nova Zelândia atropelou, com McAllister, Manuel, Williams & cia brilhando – como não haviam brilhado em Dubai.
Austrália dispara na Série Mundial de Sevens
No domingo, a Austrália abriu o dia se impondo por apertados 10 x 0 sobre Fiji, que mostrou grande qualidade com a bola em mãos, exigindo da defesa australiana. O Brasil entrou em campo na sequência contra a Nova Zelândia, mas a disputa foi toda dominada pelas kiwis, que não deram chances às brasileiras com 41 x 0 no placar. Foram 7 tries, com McAllister e Tui anotando 2 cada. O Canadá passou na sequência por 19 x 0 sobre a França, com Kish, Farella e Benn. As quartas de final se encerraram com os Estados Unidos se recuperando da péssima campanha em Dubai. 22 x 12.
Nas semifinais Prata, o Brasil encarou a França novamente, mas o físico e a intensidade do jogo francês falaram mais alto, com as Bleues cruzando o in-goal 4 vezes, com Tremouliere e Troncy 2 vezes cada. Haline fez o try de honra do Brasil em bela arrancada. Nas semifinais Ouro, a Austrália passou com tudo pelos Estados Unidos, 34 x 0, mas Nova Zelândia e Canadá fizeram um dos melhores jogos do torneio, com as Canucks abrindo Kish, Landry e Moleschi e segurando a reação final das Black Ferns.
Nas disputa do 7º lugar, o Brasil acabou sentindo o peso da poderosa Inglaterra, quarta colocada da temporada passada, e saiu com derrota de 24 x 7, com Amanda correndo para um belo try de honra das Tupis. Nas finais de taças, a Rússia salvou sua campanha vencendo por 38 x 12 o Japão na Bronze, enquanto a França fez 17 x 5 na Prata sobre Fiji. O terceiro lugar ficou com a Nova Zelândia, que se recuperou fazendo 28 x 0 nos EUA.
A grande final aconteceu debaixo de tempestade em Barueri e a Austrália não sentiu a mudança no tempo. Cherry, Pelite, Quirk, Beck e Green cruzaram o in-goal em partida impecável das aussies. 29 x 0 e título indiscutível.
A próxima etapa da Série Mundial de Sevens Feminina ocorre nos dias 8 e 9 de abril, em Atlanta, nos Estados Unidos.
Super Desafio BRA de Rugby Sevens – 2ª etapa da Série Mundial de Sevens Feminina 2015-16 – em Barueri, Brasil
Grupos:
Grupo A: Austrália, Canadá, Fiji e Irlanda
Grupo B: Rússia, Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos
Grupo C: Brasil, Inglaterra, França e Japão.
Sábado, dia 20 de fevereiro
Jogo 1: 11h00 – Inglaterra 38 x 05 Japão
Jogo 2: 11h22 – França 29 x 10 Brasil
Jogo 3: 11h44 – Austrália 26 x 17 Fiji
Jogo 4: 12h06 – Canadá 26 x 07 Irlanda
Jogo 5: 12h28 – Rússia 12 x 19 Espanha
Jogo 6: 12h50 – Nova Zelândia 35 x 05 Estados Unidos
Jogo 7: 13h44 – Inglaterra 24 x 12 Brasil
Jogo 8: 14h06 – França 36 x 07 Japão
Jogo 9: 14h28 – Austrália 19 x 05 Irlanda
Jogo 10: 14h50 – Canadá 24 x 07 Fiji
Jogo 11: 15h12 – Rússia 12 x 19 Estados Unidos
Jogo 12: 15h34 – Nova Zelândia 46 x 00 Espanha
Jogo 13: 16h28 – Inglaterra 12 x 17 França
Jogo 14: 16h50 – Japão 05 x 27 Brasil
Jogo 15: 17h12 – Austrália 29 x 14 Canadá
Jogo 16: 17h34 – Fiji 15 x 07 Irlanda
Jogo 17: 17h56 – Rússia 10 x 40 Nova Zelândia
Jogo 18: 18h18 – Espanha 00 x 33 Estados Unidos
Classificação
Grupo A: 1 Austrália, 2 Canadá, 3 Fiji, 4 Irlanda
Grupo B: 1 Nova Zelândia, 2 Estados Unidos, 3 Espanha, 4 Rússia
Grupo C: 1 França, 2 Inglaterra, 3 Brasil, 4 Japão
Domingo, dia 21 de fevereiro
Jogo 19: 11h00 – Quartas de Final – Austrália 10 x 00 Fiji
Jogo 20: 11h22 – Quartas de Final – Nova Zelândia 41 x 00 Brasil
Jogo 21: 11h44 – Quartas de Final – França 00 x 19 Canadá
Jogo 22: 12h06 – Quartas de Final – Estados Unidos 22 x 12 Inglaterra
Jogo 23: 12h28 – Semifinais Taça Bronze – Espanha 07 x 17 Japão
Jogo 24: 12h50 – Semifinais Taça Bronze – Irlanda 00 x 15 Rússia
Jogo 25: 14h28 – Semifinais Taça Prata – Fiji 26 x 12 Inglaterra
Jogo 26: 14h50 – Semifinais Taça Prata – Brasil 07 x 24 França
Jogo 27: 15h12 – Semifinais Taça Ouro – Austrália 34 x 00 Estados Unidos
Jogo 28: 15h34 – Semifinais Taça Ouro – Nova Zelândia 10 x 19 Canadá
Jogo 29: 15h56 – Disputa de 11º lugar – Espanha 19 x 00 Irlanda
Jogo 30: 16h58 – Final da Taça Bronze – Japão 12 x 38 Rússia
Jogo 31: 17h26 – Disputa de 7º lugar – Inglaterra 24 x 07 Brasil
Jogo 32: 17h48 – Final da Taça Prata – Fiji 07 x 17 França
Jogo 33: 18h16 – Disputa de 3º lugar – Estados Unidos 00 x 28 Nova Zelândia
Jogo 34: 18h41 – Final da Taça Ouro – Austrália 29 x 00 Canadá
Seleção | Pontuação geral | Etapa 5 (França) | Etapa 4 (Canadá) | Etapa 3 (Estados Unidos) | Etapa 2 (Brasil) | Etapa 1 (Emirados Árabes) |
---|---|---|---|---|---|---|
Austrália | 94 | 18 | 16 | 20 | 20 | 20 |
Nova Zelândia | 80 | 16 | 18 | 18 | 16 | 12 |
Canadá | 74 | 20 | 12 | 14 | 18 | 10 |
Inglaterra | 74 | 14 | 20 | 16 | 08 | 16 |
França | 60 | 12 | 14 | 08 | 12 | 14 |
Rússia | 42 | 04 | 06 | 10 | 04 | 18 |
Estados Unidos | 46 | 10 | 08 | 12 | 14 | 02 |
Fiji | 36 | 08 | 04 | 06 | 10 | 08 |
Espanha | 26 | 06 | 10 | 02 | 02 | 06 |
Brasil* | 12 | 00 | 03 | 00 | 06 | 03 |
Japão | 12 | 01 | 01 | 03 | 03 | 04 |
Irlanda | 11 | 03 | 02 | 04 | 01 | 01 |
Quênia* | 02 | 02 | 00 | 00 | 00 | 00 |
Colômbia* | 01 | 00 | 00 | 01 | 00 | 00 |
* seleções convidadas | ||||||
Etapa | Campeão | |||||
Etapa 1 (Emirados Árabes) | Austrália | |||||
Etapa 2 (Brasil) | Austrália | |||||
Etapa 3 (Estados Unidos) | Austrália | |||||
Etapa 4 (Canadá) | Inglaterra | |||||
Etapa 5 (França) | Canadá |
Brasil:
Paula Ishibashi “Paulinha” – SPAC
Edna Santini – São José
Julia Sardá – Desterro
Juliana Esteves “Juka” – Band Saracens
Mariana Ramalho “Mari” – SPAC
Luiza Campos – Charrua
Beatriz Futuro “Baby” – Niterói
Maíra Behrendt – SPAC
Raquel Kochhann – Charrua
Haline Scatrut – Curitiba
Amanda Araújo – Niterói
Bianca Santos – São José
Foto: João Neto/Fotojump
Fomos e vimos As meninas encararam França e Inglaterra (neste até deu jogo) do jeito q deu, minimizando os placares, a diferença ainda é grande, e contra o Japão passaram o carro com autoridade. Vai ser legal esse jogo contra a NZ q vem massacrando todo mundo, novamente o q vale é como se joga, e não o resultado.
Parabens Seleção, resultado acima da expectativa… um show contra Japão.
Foi ótimo ver que a Raquel tem melhorado o físico… mas perder conversão
de frente a trave!! A seleção ainda peca nos chutes no jogo aberto… três vezes
hoje ‘entregou’ a posse para a mesma equipe adversária e tomou em seguida
três tries. Falta treino nisto. Com a Paula e Júlia de volta creio que vai melhorar
mais ainda. Gostei muito
Organização muito boa, tudo muito legal.
AVANTE.IARAS…
Fomos e vimos As meninas encararam França e Inglaterra (neste até deu jogo) do jeito q deu, minimizando os placares, a diferença ainda é grande, e contra o Japão passaram o carro com autoridade. Vai ser legal esse jogo contra a NZ q vem massacrando todo mundo, novamente o q vale é como se joga, e não o resultado.
Parabens Seleção, resultado acima da expectativa… um show contra Japão.
Foi ótimo ver que a Raquel tem melhorado o físico… mas perder conversão
de frente a trave!! A seleção ainda peca nos chutes no jogo aberto… três vezes
hoje ‘entregou’ a posse para a mesma equipe adversária e tomou em seguida
três tries. Falta treino nisto. Com a Paula e Júlia de volta creio que vai melhorar
mais ainda. Gostei muito
Organização muito boa, tudo muito legal.
AVANTE.IARAS…