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É do conhecimento geral que o Rugby é um esporte de contato! É uma modalidade esportiva caracterizada justamente pela técnica de contato visando avançar ou impedir o avanço do adversário. Deve-se considerar também que existe, e deve existir, uma dose de agressividade para que este seja realmente efetivo. Entretanto, vale ressaltar que se trata de uma agressividade dirigida unicamente aos objetivos esportivos, e não a pessoa do adversário.

Muitas vezes ouvimos na mídia que um determinado atleta ou uma determinada equipe precisam ser mais agressivos, “ir pra cima”; e o que quer dizer isso? Estaríamos, então, estimulando comportamentos agressivos inadequados com a desculpa esportiva? A resposta é não! A agressividade no esporte esta ligada com a prontidão, ao tempo de reação, ao estado de alerta e a ausência de conformismo em qualquer situação adversa ou favorável.

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Em todos os esportes, mas principalmente nos de contato direto como o Rugby, o Basquete e as lutas também (como Judô, Karatê, Boxe e o famoso no momento MMA), a agressividade esportiva explicada acima, por vezes é confundida com agressividade ao adversário. Esta confusão ocorre mais comumente por parte de torcedores e mídia, mas também pode ocorrer com os atletas que exageram na força, ou se aproveitam em algum momento para atingir o adversário. Este sem dúvida não é um comportamento de fair play, mas não podemos negar sua eventual ocorrência.

Vamos considerar somente a agressividade necessária e pertinente ao esporte. Por ser uma questão de força e ‘combate’ muitas vezes a própria técnica pode atingir o adversário, causando pequenos acidentes e até mesmo lesões mais serias. Neste caso não existe qualquer intenção de machucar ou ferir, mas a consequência não é agradável ou tranquila, podendo causar tanto incômodo e dores momentâneas como afastamentos e a necessidade de intervenções e tratamentos médicos e fisioterápicos.

Por este motivo, buscando minimizar acidentes, surgiram os protetores. O que são protetores no esporte? Todo objeto e/ou acessório utilizado para proteger a integridade de alguma parte do corpo do atleta é um protetor. Temos como exemplo bem conhecido, no país do futebol, as caneleiras que hoje fazem parte do uniforme e são obrigatórias. No vôlei temos as joelheiras e as tornozeleiras, que se desenvolvem cada vez mais visando evitar entorses. Em outras modalidades como o Rugby, são usados protetores bucais.

Mas será que um protetor só tem importância médica? Ou física? Ou será que o uso de algo que protege interfere no desempenho técnico do atleta?

A resposta é sim, o uso dos protetores interfere no desempenho! O fato de sentir-se protegido da consequência ruim, desagradável, e até do afastamento por lesão de maior gravidade, faz com que o atleta mantenha a tranquilidade e não tenha, ou diminua, a preocupação com um possível acidente ou lesão, o que desviaria seu foco de atenção. Sabemos que quanto maior for o controle do foco de atenção, voltado apenas para os pontos relevantes da tarefa, maior será a concentração. E a concentração é uma variável que atua diretamente no desempenho do atleta. 

Além disso, podemos considerar que o uso dos protetores produz uma sensação de segurança. Essa sensação esta ligada a autoconfiança, outra variável psicológica importante no desempenho do atleta. Ao se sentir seguro o individuo desenvolve a confiança no que é capaz de realizar, não duvidando de seu potencial, fortalecendo assim sua autoconfiança. Mas esses benefícios só podem ser realmente apreciados com o uso de protetores personalizados, feito com profissionais especializados.

Obviamente não podemos colocar toda responsabilidade de desempenho no uso ou não de protetores, pois são apenas acessórios. A concentração bem como a autoconfiança, podem e devem ser treinadas e desenvolvidas para o máximo desempenho sempre. Entretanto, não se pode negar a interferência positiva, tanto física como psicológica, com a utilização dos protetores na performance dos atletas.

Renata Ianni                 

(Psicóloga do Esporte)

 

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