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Ontem entraram em vigor oficialmente no Brasil as novas regras experimentais do IRB. Já em vigor no Hemisfério Norte deste o segundo semestre de 2012, as novas regras do IRB entraram em vigor em todo o Hemisfério Sul neste primeiro semestre de 2013.
As novas regras já foram publicadas em português, com tradução do árbitro Henrique Platais. Para acessar o documento oficial com as modificações, clique aqui.
Novos tempos para o scrum e para as conversões
A comandos passados pelo IRB na formação dos scrums foram modificados. A partir de 2013, os jogadores ouvirão: “agachem”, “toquem” e “formem”, sem mais o comando “pausa”.
No caso das conversões, a alteração se deu com relação ao tempo que um chutador pode levar para desferir o chute de conversão. Agora, o atleta terá 1 minuto e 30 segundos a partir da marcação do try.
Mudanças nos rucks e nos laterais
Nos rucks, diante de uma formação demorada, o árbitro poderá ordenar que a bola seja jogada caso ela esteja claramente de posse de uma das equipes. O árbitro dará o comando “joguem”, após o qual a bola deverá ser jogada dentro de cinco segundos. Caso isso não ocorra, a penalidade será um scrum favorável ao time que não estava com a posse da bola.
Em ações relativas aos laterias, a primeira modificados se deu com relação aos arremessos rápidos. Para um arremesso rápido, o jogador poderá estar em qualquer lugar fora do campo de jogo entre a linha do alinhamento lateral e a sua linha de in-goal.
A segunda modificação se deu quanto ao knock-on ou passe para frente que sai pela lateral. Nesse caso, será oferecida à equipe não infratora a opção de um alinhamento lateral no ponto onde a bola cruzou a linha ou um scrum no lugar onde ocorreu o knock-on ou passe para frente. A equipe não infratora poderá exercer a opção anterior através de uma cobrança rápida de lateral.
Já a terceira mudança é um acréscimo. Um time que tem um pênalti ou um free-kick concedido em um lateral pode optar por um novo lateral, em adição à possibilidade de pedir um scrum.
Novas regras para número de altetas, vestimentas e novos poderes para a arbitragem
A partir de 2013, as equipes internacionais de rugby XV (como os Tupis) poderão relacionar até 8 jogadores reservas, um aumento de 1 atleta com relação ao que era antes. No caso do sevens, serão permitidos cinco atletas reservas, mas poderão ser usados apemas 3 por jogo. Em ambos os casos, todos os reservas selecionados poderão ser utilizados.
No caso das vestimentas, o IRB confirmou que monitores GPS poderão ser utilizados, e autorizou também um novo item para o rugby feminino: as jogadoras poderão vestir calças, de tecidos compostos de algodão e costura única na parte inferior da perna, por baixo de seus calções e meiões. Além dessas alterações, o IRB confrmou uma nova configuração de sola para as chuteiras, que pode ser vista no aquivo aqui disponível para download.
Por fim, a arbitragem também recebeu um novo poder, mas que será pouco utilizado no Brasil: os árbitros de vídeo (TMO) tiveram seus poderes estendidos.