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Apelidado pela imprensa internacional de “Fijigate”, o escândalo da não liberação de atletas fijianos para a última Copa do Mundo ganhou novos contornos nesta semana.

O escândalo teve início com as declarações de Simon Mannix, técnico de linha do Racing Métro, da França, que afirmou que os jogadores fijianos de seu clube (na época, Sireli Bobo, Jone Qovu e Josh Matavesi) receberam dinheiro para não atuarem por Fiji na Copa do Mundo de 2011 – ficando livres para jogarem o Top 14, que não foi interrompido durante o Mundial. Fato que teria ocorrido em outros clubes também.

Nesta semana, o presidente do Racing Métro, Jacky Lorenzetti, foi a público e negou as acusações de Mannix, escrevendo uma carta-aberta no site do clube.

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Um dia depois, o técnico de Fiji, Inoke Male, criticou os atletas fijianos que “venderam” suas participações na seleção. O treinador falou que falta patriotismo para os jogadores fijianos.

A situação foi agravado com a ausência de Jone Qovu do elenco fijiano que jogou no início do mês contra a Inglaterra. O atleta havia sido liberado por suposta lesão, mas jogou pelo Racing Métro contra o Perpignan no dia 27 de outubro. Qovu foi suspenso pela Federação Francesa de Rugby até o dia 4 de dezembro pela simulação, e o episódio ainda rendeu uma carta de reclamação da União Fijiana de Rugby.

O IRB se comprometeu a trabalhar pela liberação de atletas para as seleções que forem prejudicadas por clubes.

Fonte: Planet Rugby