Tempo de leitura: 3 minutos

Sábado será de encerramento oficial dos amistosos de fim de ano, com Austrália e Inglaterra fazendo jogo isolado em Twickenham, sem transmissão para o Brasil.

 

O duelo era para servir como a decisão do Grand Slam para a Austrália, que planejava em 2016 vencer todos os britânicos e atingir o feito que não consegue desde 1984. Porém, os Wallabies caíram contra os irlandeses no sábado passado e não poderão mais comemorar o Grand Slam. Ainda assim, a rivalidade dos jogos contra os ingleses fala por si só, ainda mais após a Inglaterra vencer neste ano, em junho, todas as três partidas contra os Wallabies em solo australiana pela primeira vez na história. Em jogo também está a invencibilidade da Inglaterra em 2016. Os ingleses não perderam nenhuma partida neste ano sob o comando do técnico australiano Eddie Jones e já acumulam 13 vitórias consecutivas justamente desde a derrota em Londres na Copa do Mundo do ano passado contra a Austrália, no dia 3 de outubro, quando o XV da Rosa foi eliminado ainda na primeira fase.

- Continua depois da publicidade -

 

Mais que isso, em junho de 2016, a Austrália recebeu a visita da Inglaterra para três partidas e os ingleses lavaram a alma: foram 3 vitórias em 3 jogos a favor dos ingleses, incluindo o jogaço da terceira partida encerrado em 44 x 40 para a Rosa. Pela primeira vez na história, a Inglaterra venceu três vezes os Wallabies em solo australiano, empurrando a Austrália para uma inesperada crise pós vice campeonato mundial. Depois disso, os Wallabies perderam mais duas partidas para os All Blacks, mas conseguiram reencontrar um rugby melhor nas partidas finais do Rugby Championship e agora na gira pela Europa. Ainda assim, para os comandados de Michael Cheika, a partida em Londres significa uma resposta ao mundo da ovalada de que a Austrália segue forte e se recuperou do baque de junho – exatamente como fez a Inglaterra após o Mundial. E, claro, a partida vale pontos preciosos no Ranking Mundial, com a Inglaterra, além de defender sua invencibilidade no ano e sob o comando de Eddie Jones, defende a vice liderança do Ranking.

 

Para o jogo, Eddie Jones promoveu somente duas trocas no time que venceu a Argentina no sábado passado, com o oitavo Nathan Hughes ganhando uma chance como titular no lugar do lesionado Billy Vunipola e com o ponta Marland Yarde voltando no posto de Daly, que recebeu vermelho no jogo com os Pumas.

 

Já Michael Cheika apostou em trocas com o intuito de deixar os Wallabies mais físicos. O treinador apostou em Timani entrando de oitavo para fazer frente ao gigante Hughes, enquanto na segunda linha Kane Douglas entra no time no posto de Arnold. Nick Phipps é outra novidade no time como scrum-half, na vaga de Will Genia, que não foi liberado por seu clube francês, o Stade Français.

 

inglaterra novoversus(12)Wallabies copy

12h30 – Inglaterra x Austrália, em Londres

Árbitro: Jaco Peyper (África do Sul)

 

Inglaterra: 15 Mike Brown, 14 Marland Yarde, 13 Jonathan Joseph, 12 Owen Farrell, 11 Jonny May, 10 George Ford, 9 Ben Youngs, 8 Nathan Hughes, 7 Tom Wood, 6 Chris Robshaw, 5 George Kruis, 4 Courtney Lawes, 3 Dan Cole, 2 Dylan Hartley (c), 1 Mako Vunipola;

Suplentes: 16 Jamie George, 17 Joe Marler, 18 Kyle Sinckler, 19 Charlie Ewels, 20 Teimana Harrison, 21 Danny Care, 22 Ben Te’o, 23 Henry Slade;

 

Histórico: 47 jogos, 25 vitórias da Austrália, 21 vitórias da Inglaterra e 1 empate. Último jogo: Austrália 40 x 44 Inglaterra, em 2016 (amistoso);

 

*Horário de Brasília

 

Foto: RWC