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PAC X Desterro  Super 10 2012

A última rodada da primeira fase do Super 10 reservou um duelo direto pela segunda colocação da Grupo Amarelo. O Pasteur, campeão paulista, recebeu no Tatuapé os catarinenses do Desterro. A vitória coube aos visitantes, que anotaram 14 x 13 no primeiro tempo e seguraram o placar ao longo da segunda etapa, garantindo o crucial triunfo.

A partida começou eletrizante. O Desterro abriu o placar logo aos 3′, com um penal muito bem chutado por Paulo Pontarolo. A resposta do Pasteur foi imediata. A equipe fez bom trabalho com sua linha, e o centro Marcos Correa encontrou o buraco na defesa catarinense para correr para o primeiro try do jogo. A conversão foi desperdiçada, e o placar ficou em 5 x 3 a favor dos Galos.

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O Desterro rapidamente voltou a propor o jogo, apostando em seus forwards. O resultado foi um penal a seu favor, aos 12′. Paulo chutou com precisão, virando o placar 6 x 5. A resposta francesa veio em pouco tempo e, aos 17′, Diegão fez boa jogada e o Pasteur conseguiu um penal, que Maihara chutou com precisão. 8 x 6, PAC de novo na frente.

O jogo seguiu extremamente equilibrado, com os dois times cometendo erros sem conseguirem se afirmar no jogo. Aos 22′, o Raphael Santana “Nêgo” recebeu cartão amarelo, deixando o PAC com um atleta a menos. Na sequência, Paulo arrematou o penal para os paus, devolvendo a vantagem para os visitantes, 11 x 8. Com mais espaços para trabalhar a bola, o Desterro conseguiu seu try, pela ponta e na velocidade com Lucas Muller, 11 x 8, catarinenses na frente. A conversão não foi bem sucedida.

Mesmo em desvantagem numérica, o Pasteur foi para cima, e levou muito perigo à defesa verde com sua rápida linha. O Desterro se defendeu bem, detendo a boa investida de Ogum. O bom momento foi premiado, e o PAC conseguiu seu try, com Lipe, pela ponta. A conversão também foi desperdiçada pelos Galos, deixando o placar em aberto para uma rápida reação catarinense. E foi o que ocorreu. Bem no scrum, o Desterro impôs pressão sobre os avançados paulistanos, e arrancou um precioso penal, que Paulo não desperdiçou. 14 x 13.

O jogo seguiu “lá e cá”, com o Desterro apostando na base e o Pasteur explorando sua velocidade, alternando as jogadas de um lado ao outro do campo. Porém, os anfitriões não conseguiram encaixar nova jogada, e o duelo foi para o intervalo em 14 x 13.

O PAC teve a chance de virar o placar logo no início do segundo tempo, mas não soube aproveitar o penal que obteve. Trabalhando agora bem com a base e explorando aspossibilidades de offloads, o PAC impos dificuldades ao Desterro, que se defendeu bem e apostou no contra-ataque para ameaçar o Pasteur. Após se segurarem em cima do in-goal, os catarinenses por muito pouco não arrancaram um magnífico try: a bola foi roubada, e Granpola correu praticamente o campo todo para cravar o try do time visitante. No entanto, o árbitro Xavier Vouga já havia sinalizado uma infração muitos metros antes.

A pressão dos Galos não cessou, e o Desterro mostrou grandes virtudes defensivas e um poderoso contra-ruck. Nenhum dos dois lados foi capaz de somar pontos no segundo tempo, e o triunfo coube à equipe de Florianópolis. 14 x 13, fim de papo.

Após a partida, o Portal do Rugby falou com os dois lados. Nêgo, do Pasteur, pontuou que “o jogo foi parelho. O que desequilibrou contra o Pasteur foi a nossa ansiedade em decidir rápido as jogadas. Tomamos as decisões erradas, e o jogo fugiu do controle.”

Ige, do Desterro, considerou que “não foi um jogo bom. Nenhum dos dois lados conseguiu fazer o que queria e o que podia fazer, foram muitos erros”.

Antes da partida, Rejão, do Desterro, fraturou o tornezolo treinando, e foi muito sentido por todos durante a partida, fato lembrado por Ige na entrevista. Ficam os votos de melhoras do Portal do Rugby a Rejão.

O Portal do Rugby apontou Ige como o melhor em campo.

 

Super 10 – Campeonato Brasileiro

Pasteur 13 x 14 Desterro

 

Pasteur

Tries: Marcos Correa e Felipe Zeni

Conversões: nenhuma

Penais: Thiago Maihara (1)

 

Desterro

Tries: Lucas Muller

Conversões: nenhuma

Penais: Paulo (3)

 

Árbitro: Xavier Vouga (SP)

Auxiliares: Fermín Padilla e Luciano Sampaio

4o árbitro: Tamires Dias

Delegado da partida: Marcelo Murua

Local: Arena Paulista – São Paulo, SP

 

São José Farrapos Super 10 2012

São José vence mais uma e garante melhor campanha da primeira fase
 
Em jogo pegado e com um forte calor, o São José venceu o Farrapos e conquistou a primeira colacação do grupo amarelo e com esse resultado jogará contra o Rio Branco, que terminou a primeira fase na quarta colocação no grupo verde. Já o Farrapos manteve-se na quarta colacação e enfrenta o SPAC nas quartas de finais da competição.
 
O São José construiu o placar logo no primeiro tempo, abrindo dezenove pontos na equipe da Serra Gaúcha. O conjunto de São José dos Campos teve um melhor controle da posse de bola e mais qualidade ao definir as jogadas, garantindo a vitória por 26 x 3. Agora as duas equipes se preparam para as quartas de finais, que acontecerão no dia primeiro de setembro.
 
Logo no inicio da partida, os joseenses mostraram a que vieram, com um ataque fulminante furando a defesa da equipe gaúcha, e o ponta joseense Vicco deu o primeiro susto na equipe serrana chegando nos 5 metros do Farrapos. Aos nove minutos em grande jogada individual, o abertura da equipe paulista Erick Cogliandro “Putim” colocou números ao placar, e Lucas “Tanque” Duque não disperdiçou a oportunidade e converteu, fazendo 7 a 0 na partida.
 
O São José seguia pressionando a equipe gaúcha na linha de vinte e dois metros mas só ampliou a vantagem nos minutos finais da primeira etapa, com Léo Frota, capitão da equipe, desta vez sem conversão de Tanque. A poucos minutos para o final do primeiro tempo André “Harry”Fujita em jogada bem trabalhada com os forwards paulistas cravou a bola no ingoal gaúcho. Putim converteu e deu números finais ao primeiro tempo. Farrapos 00 x 19 São José.
 
Na etapa complementar o Farrapos acordou e mostrou que não está no campeonato a passeio. Com jogadas bem executadas e com mais força no scrum a equipe de Bento Gonçalves assustava o São José, mas não pontuava. Em um penal por impedimento da equipe de São José dos Campos, Leonardo Scopel, o scrumhalf gaúcho, chutou aos paus e deu os primeiros e únicos pontos da equipe no jogo.
 
O Farrapos tentava avançar com mauls e fases, em consequência disso São José passoa a cometer muitos penais na defesa. Em uma jogada bem trabalhada, o Farrapos quase chegou ao ingoal paulista, mas com um erro do centro gaúcho ”Bigode” cometeu knock-on na hora de definir. No entando a força gaúcha cessou, e o São José se saiu melhor na parte final do jogo. Já no fim do jogo em um contra-ataque, Pedrinho Lopes furou a defesa gaúcha e marcou mais um try paulista na partida. Putim converteu.
 
 
”Acordamos no segundo tempo, se tivessemos entrado com essa cabeça no primeiro tempo seria totalmente diferente a partida. Estamos cada vez mais preparados, mas temos muito que melhorar ainda. Agora é treinar e entrar de igual para igual contra o SPAC. ”salientou Guilherme Coghetto após a partida.
 
”Jogamos bem no primeiro tempo, mostramos a nossa força, mas no segundo tempo não estivemos ligados e eles conseguiram jogar. Temos que melhorar nosso físico que a partir de agora é matar ou morrer.” justificou Matheus após a partida.
 
Na partida premilinar o Farrapos mostrou os bons frutos que estão por vir na equipe, com cerca de 20 juvenis em campo para um ten-a-side.
 
O portal do Rugby elegeu Móises Duque como melhor jogador da partida.
 
Logo após a partida as duas equipes se encontraram para o terceiro tempo.
 
 
 
Super 10 – Campeonato Brasileiro
 
Farrapos 03 x 26 São José
 
Árbitro: Ricardo Sant’anna (RS)
Auxiliares: Cristian Soares (RS) e Juliano Bettim (RS)
 
 
 
Farrapos:
 
Penal: Scopel (1)
 
São José: 
 
Tries : Erick Cogliando “Putim”, Léo Frota, Harry e Pedro Lopes
 
Conversão : Tanque (1), Putim (2)
 
Foto: Tárlis Schneider/Fotojump

 

Quartas-de-final

São José x Rio Branco

Bandeirantes x Pasteur

SPAC x Farrapos

Desterro x Curitiba