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Gales bandeira

A paz na Europa parece ter sido alcançada com o novo acordo firmado para a criação da Rugby Champions Cup, organizada pela recém-fundada EPRC, em substituição à Copa Europeia de Rugby (Heineken Cup) da ERC, que deixará de existir em junho. Entretanto, ainda há uma disputa nada resolvida no continente europeu que ainda terá que ter seu desfecho. Trata-se do futuro das quatro equipes de Gales no PRO12. Cardiff Blues, Ospreys, Scarlets e Dragons, representados pela RRW (Regional Rugby Wales) ainda não entraram em acordo com a WRU (a União Galesa de Rugby), não tendo firmado um novo contrato com a entidade máxima do rugby do país.

No início do ano, os quatro times galeses se alinharam com os ingleses e tiveram oferecidas vagas na Premieship inglesa. O impasse se prolongou com a WRU não negociando com as equipes regionais. O acordo europeu pela Champions Cup foi assinado tanto por RRW como por WRU, mas os dois lados ainda não definiram quais serão as bases do novo contrato que garanta a permanência dos times do país no PRO12. Uma migração para a Premiership aparece agora mais distante por conta do acordo europeu, o que obriga a RRW a negociar novos valores de repasse de verbas maiores do que aqueles praticados até então pela WRU, que oferecia os menores valores da liga – menores que aqueles repassados pela IRFU irlandesa e SRU escocesa, No momento, no entanto, a WRU não se manifestou em prol de uma solução que contemple as reinvidicações da RRW. A novela ainda terá novos andamentos.

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Fonte: BBC

 

Na SANZAR, o risco de racha ainda existe

Enquanto a Europa chegava a seu acordo, o Hemisfério Sul ainda não encontrou uma nova fórmula para o Super Rugby. Apesar da aceitação formal da parte da SANZAR da entrada de uma equipe argentina no torneio em 2016, o aceite formal dos argentinos ainda está pendente, uma vez que todas as três uniões da SANZAR – SARU sul-africana, ARU australiana e NZRU neozelandesa – devem dar seu aval a qualquer mudança na liga. Apesar de 17 equipes no horizonte – com as adições do argentinos e do sexto time sul-africano – a SANZAR ainda estuda a inclusão de uma 18ª equipe. Australianos e neozelandeses são favoráveis à expansão do Super Rugby para a Ásia, por conta do fuso-horário mais atraente e dos mercados em expansão.

Nas últimas semanas, comentários foram feitos na imprensa da Oceania acerca da possibilidade de rompimentos de australianos e neozelandeses com os sul-africanos, o que levaria à recriação de duas competições paralelas, uma na Oceania (e possivelmente em expansão para a Ásia) e outra na África do Sul, com participação argentina, eliminando as longas viagens e os horários pouco atraentes para a TV. O risco está no ar enquanto um acordo sobe o futuro da competição não for finalizado.

A favor do Super Rugby está outra possibilidade aberta nos últimos dias. A da rede de TV australiana Ten se tornar a partir de 2016 detentora dos direitos de TV sobre o Super Rugby, o que colocaria a liga de rugby union pela primeira vez na TV aberta local, em igualdade com NRL (rugby league) e AFL (futebol australiano).

Fonte: The Roar