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O São Lourenço Rugby Clube, de São Lourenço, no Sul de Minas Gerais, está levando adiante seu projeto de tornar a cidade mineira um polo importante do rugby nacional. O clube está desenvolvendo seu projeto social, o “Rugby para toda a vida”, que levando o rugby aos jovens da cidade, uma das mais conhecidas estâncias hidrominerais do Brasil, com cerca de 42 mil habitantes.
Hugo Fróes, coordenador do projeto, falou um pouco mais sobre as atividades:
-Por que o nome “Rugby para toda vida”?
Nós queremos que as crianças tenham como primeiro contato esportivo o rugby, que elas possam aprender de forma divertida e que levem isso para toda sua vida, seja como atletas, torcedores ou entusiastas.
-Como nasceu o projeto e quem fundou o Rugby Para Toda a Vida?
O ‘Rugby para toda vida’ foi uma iniciativa do São Lourenço RC, iniciada por mim (Hugo Fróes), iniciada por mim Paulo César e Pedro Augusto no início do ano, junto ao clube (São Lourenço RC). Ambos nasceram juntos no início do ano.
-Qual é o seu plano? Qual é a sua conexão com o rugby?
Minha família é de origem italiana e sempre me interessei em estudar sobre o país e sua cultura. Conheci o rugby durante uma pesquisa na internet sobre a Itália e vi que o rugby era uma ‘passione italiana’. Não demorou muito para ser a minha paixão também!
Fiz uma viagem a São Paulo para conhecer os clubes e ganhar ‘know-how’, até que decidi fundar o primeiro clube de rugby em minha cidade e região.
-Como é a vida para as crianças que trabalham com você? Quais são suas necessidades e lutas? (pobreza, má educação, etc)
São crianças carentes em todos os aspectos. Muitas por não terem uma nutrição correta têm uma baixa estrutura e peso. São crianças que têm problemas em casa e já enfrentam uma realidade muito dura desde cedo, como a perda dos pais, tráfico de drogas, entre outras dificuldades.
Suas necessidades são as mais básicas, desde de uma alimentação correta, educação de qualidade e vestimentas a carinho e afeto.
-Qual a atuação da Casa dos Meninos e sua relação com o rugby?
A instituição onde eu atuo, a ‘Casa dos Meninos’, oferece alimentação, abrigo e diversão às crianças, enquanto seus pais trabalham e elas estão fora da escola.
O que eu busco oferecer é, além de aulas de rugby, noções de empreendedorismo e liderança, além de buscar aumentar a auto-estima delas, dando também um suporte emocional e psciológico.
-Quais eventos vocês já realizaram?
Nós recentemente tivemos uma participação em um dos maiores eventos de rugby infantil do Brasil, o SPAC LIONS KIDS, para onde levamos garotos das categorias de 10 e 12 anos. Foi uma experiência incrível! Eles jamais tinham viajado a São Paulo ou a tão longe, ficaram surpresos com tudo, tenho certeza que vão se lembrar da viagem pra sempre.
Nós pretendemos no ano de 2014 fazer o nosso primeiro Festival Infantil, além de um campeonato interescolar.
-Quais são os planos futuros para o projeto?
Ampliar o projeto para mais duas instituições da cidade, visando a atender meninos e meninas de 05 a 18 anos. Buscamos atingir até o mês de abril, 200 crianças. Queremos ainda realizar o Festival Infantil de Rugby, aberto a clubes, e realizar o Torneio Interescolar, que irá envolver todas as escolas públicas da cidade, meninos e meninas a partir dos 05 anos de idade. Também pretendemos participar de todas as etapas do circuito paulista e fluminense de rugby infantil.
-Mais alguma informação acerca do projeto?
Se possível, gostaria de dizer que temos como patrocinador, a empresa SEMES EVENTOS, a colaboração da EJR ARTES em comunicação visual e a parceria com o Parque das Águas/NESTLÉ, através de sua gestora, Vera Vaz De Mello.
