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A Itália fará a abertura do Six Nations no dia 1º de fevereiro diante dos atuais campeões de Gales e, para a partida, os Azzurri já têm seu elenco de 30 atletas. O técnico Jacques Brunel chamou apenas 2 atletas que debutam na seleção, Angelo Esposito e Guglielmo Palazzani, e reconvocou ninguém menos que o ídolo Mirco Bergamasco, que estava afastado da seleção desde que retornou ao Eccellenza, o Campeonato Italiano, para atuar pelo Rovigo, sendo o único atleta do elenco que não joga na França ou nos times italianos do PRO12 (Benetton Treviso e Zebre).

 

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Avançados: Martin Castrogiovanni (Toulon, França), Lorenzo Cittadini (Treviso), Alberto De Marchi (Treviso), Michele Rizzo (Treviso), Leonardo Ghiraldini (Treviso), Davide Giazzon (Zebre), Marco Bortolami (Zebre), Marco Fuser (Treviso), Quintin Geldenhuys (Zebre), Antonio Pavanello (Treviso), Robert Barbieri (Treviso), Mauro Bergamasco (Zebre), Paul Derbyshire (Treviso), Joshua Furno (Biarritz, França), Sergio Parisse (Stade Français, França) (c), Alessandro Zanni (Treviso).

Linha: Tobias Botes (Treviso), Edoardo Gori (Treviso), Tommaso Allan (Perpignan, França), Luciano Orquera (Zebre), Tommaso Benvenuti (Perpignan, França), Michele Campagnaro (Treviso), Gonzalo Garcia (Zebre), Alberto Sgarbi (Treviso), Mirco Bergamasco (Rovigo), Angelo Esposito (Treviso), Tommaso Iannone (Zebre), Luke McLean (Treviso), Guglielmo Palazzani (Zebre), Leonardo Sarto (Zebre).

 

Italianos perto da porta de saída do PRO12 – por Giorgio Vuerich

Enquanto os Azzurri se preparam para o Six Nations, o futuro do rugby italiano no PRO12 está em xeque.

Em uma entrevista para o maior jornal esportivo italiano, La Gazzetta dello Sport, o presidente da Federação Italiana de Rugby (FIR), Alfredo Gavazzi, disse simplesmente, sobre a participação de duas equipes italianas na Liga Celta:

“Com os colegas das outras três federações tem sido muito claro. Em 30 de junho, o primeiro compromisso de quatro anos vai terminar: ou as condições mudam ou vamos nos separar”.

Os problemas são todos econômicos. A FIR investe um quarto de seu orçamento, cerca de 11 milhões de euros, para a participação de Benetton Treviso e Zebre na liga. São 3 milhões de euros de “taxa de entrada”, 2,725 milhões de euros de contribuição para o Benetton Treviso (que é um clube independente) e 5 milhões de euros para a gestão do Zebre (diretamente vinculado à entidade na condição de franquia federal). A situação não é mais sustentável e a FIR não pretende mais financiar suas equipas na liga.

Gavazzi disse estar preocupado com a situação do rugby italiano e, caso Treviso e Zebre deixem o PRO12, o dirigente já pensa no Campionato d’Eccelelnza com apenas 8 equipes, mais forte. No próximo dia 20, em Londres, haverá o próximo encontro para definir o futuro do PRO12. O que será que vem pela frente?