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Vai começar a maior liga do rugby a XIII do mundo! A partir do dia 6, a NRL agitará a Austrália e a Nova Zelândia, elevando o rugby league a novos patamares.
Com 15 equipes australianas e um time neozelandês, a NRL Premiership, como é chamada, terá 26 rodada em sua temporada regular, com cada equipe fazendo um total de 24 partidas. A montagem da tabela não é muito ortodoxa, com cada time enfrentando 9 oponentes 2 vezes e 6 oponentes 1 vez, com o primeiro colocado da temporada regular conquistando o JJ Giltnan Shield, a taça da Minor Premiership. Por ser uma liga fechada, não haverá rebaixamento.
Os 8 primeiros colocados avançam ao mata-mata final, que também tem uma estrutura diferente daquela usada em outros esportes. O 1º colocado enfrenta o 4º, enquanto o 2º enfrenta o 3º, nos chamados jogos Qualificatórios. O vencedores do Qualificatório já se garantem nas semifinais, ao passo que os perdedores ganham uma segunda chance na Repescagem. Já o 5º colocado duela com o 8º, ao passo que o 6º pega o 7º, nos chamados jogos Eliminatórios. Os vencedores dos Eliminatórias se classificam para jogar a Repescagem, enquanto os perdedores são eliminados. Na Repescagem, os venceores se classificam às semifinais. Todos os confronto do mata-mata até as semifinais são na casa do time de melhor campanha na temporada regular. Já a Grande Final está marcada para o dia 5 de outubro, no ANZ Stadium, em Sydney.
A competição terá transmissão de todas as rodadas para o Brasil pelo SPORTS+! O canal exibirá na primeira rodada o jogo de abertura entre Roosters e Rabbitohs, quinta-feira, 6h00 da manhã, o duelo ente Dragons e Wests Tigers, de sábado para domingo, 01h00, e o confronto entre Sharks e Titans, segunda-feira, 5h00 da manhã, com reprises de todos os jogos ao longo do dia.
A prévia
Para 2014, a expectativa é de termos talvez a melhor NRL de todos os tempos, e isso quem diz é a imprensa local. O motivo é simples: 2013 provou que o estrelado Melbourne Storm não é mais o mesmo (sobretudo quando dem Cameron Smith, Cooper Cronk e Bill Slater) e que mesmo os clubes que terminaram nas últimas posições da zona de classificação poderiam ter conquistado a taça, como mostraram os desempenhos de North Queensland Cowvboys e, sobretudo, Newcastle Knights. Mesmo debaixo de uma crise sem precedentes, o Cronulla Sharks se provou forte o bastante para assustar os grandes, enquanto Manly Sea Eagles, Sydney Roosters e South Sydney Rabbitohs voaram baixo durante toda a temporada – e os três seguem sendo, junto do Storm, amplos favoritos ao título de 2014.
Neste ano, à exceção do Bulldogs, que aparece como uma incógnita após perder Ben Barba, e do Sharks, ainda em crise extra-campo, todos os demais times que foram ao mata-mata do ano passado são muito bem cotados para repetiram o feito. Entretanto, novos concorrentes de peso aparecem, como o New Zealand Warriors – reforçado com o brilhante inglês Sam Tomkins – e o Penrith Panthers – deveras remodelado. Dúvidas ainda pairam sobre o Brisbane Broncos, mas o potencial do gigante é óbvio, assim como ainda tem boas chances de sonhar com a classificação o Gold Coast Titans, que bateu na trave em 2013. A surpresa pode ser o Parramatta Eels, que se reforçou bem após a colher-de-pau do ano passado, em contraste com Wests Tigers e St. George Illawarra Dragons, que não parecem terem feito o suficiente para deixaram a rabeira da tabela, assim como o Canberra Raiders, que já dá calafrios em seus torcedores.
State of Origin, City vs Country, ANZAC Test e Four Nations
Além da Premiership, isto é, do campeonato de clubes, a NRL organiza outros eventos de alto nível. Disputado em três quartas-feiras do ano, o State of Origin Series coloca frente a frente numa melhor de três duelos entre as seleções dos estados de Nova Gales do Sul (New South Wales Blues) e Queensland (Queensland Maroons), sendo que a terceira partida alterna seu local de disputa a cada ano. Em 2014, as datas selecionados para o State of Origin são 28 de maio (em Brisbane, Queensland), 18 de junho (em Sydney, Nova Gales do Sul) e 9 de julho (Brisbane). Novamente, Queensland aparece como favorito, sobretudo por ter um jogo em casa a mais, mas a expectativa cresce na Austrália para o fim do jejum de Nova Gales do Sul, sobretudo pelo bom desempenho que teve o time em 2013.
A NRL Premiership será interrompida apenas no final de semana do dia 2 de maio, quando as seleções de Austrália (Kangaroos) e Nova Zelândia (Kiwis) fazem seu duelo anual, na sexta-feira, com local a definir. No sábado, dia 3, será a vez de Fiji e Samoa fazerem o Pacific Test, valendo vaga no fim do ano no Four Nations. Já no domingo, dia 4, será a vez do tradicional City vs Country, o confronto entre a seleção de Sydney e a seleção do interior de Nova Gales do Sul, que será jogado na cidade de Dubbo.
Nos meses de outubro e novembro, ainda com datas a definir, as seleções de Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra e o vencedor do Pacific Test jogarão o Four Nations, competição que volta a ser disputado em 2014.
O Rugby League
O rugby league se separou do rugby union em 1895, chegando à Austrália em 1908. A ruptura entre os dois esportes se deu na Inglaterra, onde clubes do norte do país defendiam o profissionalismo, combatido pela RFU na época. Os defensores do profissionalismo se separaram e fundaram a Northern Rugby Union, rebatizada depois como Rugby Football League, e seguiram seu caminho independente, alterando as regras do jogo, que passou a ser um esporte distinto do rugby union. O rugby union, por sua vez, somente liberou o profissionalismo em 1995.
Uma partida de rugby league é disputada em 2 tempos de 40 minutos, com 13 atletas de cada lado. O try vale 4 pontos, a conversão 2 pontos, o penal 2 pontos e o drop goal 1 ponto. No rugby league, os rucks não são disputados, sendo substituído pelo play-the-ball, no qual o atleta tacleado retém a bola no chão, é solto pelo tacleador (que recua 10 metros), e rola a bola com os pés para trás, dando reinício à jogada. O rugby league aplica a regra dos “6 tackles“, com a qual a posse da bola obrigatoriamente troca de equipe a cada 6 tackles. Quando um time erra no manuseio, o primeiro tackle para a equipe com nova posse de bola não é contado, sendo aplicada a regra do “Tackle Zero”. A mesma regra também valerá em 2014 quando um jogador receber a bola dentro de seu in-goal, fazendo com que o primeiro tackle seja um “Tackle Zero”.
Os scrums não têm disputa, com a bola sendo introduzida diretamente na segunda linha do time com a posse. O rugby league também não possui a disputa dos laterais, com a marcação de um scrum. Também não existem os marks, permitindo que o jogo de chutes altos ocorra mesmo próximo da linha de try. O jogo de chutes tem ainda um aditivo: o 40/20, no qual a equipe que chuta uma bola atrás de sua linha de 40 metros defensiva saindo pela lateral depois da linha de 20 metros defensiva retém a posse de bola. A partir de 2014, após um 40/20,, a bola será recolada em jogo por um free kick.
Clique aqui para saber mais sobre a história do rugby league.
Brisbane Broncos
Cidade (Estado): Brisbane (Queensland)
Estádio: Suncorp Stadium (52.500 lugares)
Fundação: 1988
Títulos: 6 títulos da NRL e 2 Mundiais
2013: 12º
2014: Reforçado do mágico Ben Barba, que mas desfalcado de Prince, Wallace e Norman, outrora centrais na equipe, o Broncos é uma incógnita. Os Broncos começaram bem a pré-temporada, com o vice-campeonato do Auckland Nines, mas o resultado é ainda pouco para se fazer uma previsão acerca do que o time poderá fazer em 2014. Se Barba voltar a jogar bem, atuando ao lado de Josh Hoffman, e com a liderança de Sam Thaiday e Corey Parker, Brisbane voltará a brilhar e suas novas jovens promessas, McCullough e Nikorima, brilharão apoiados pela maior média de público da Austrália. Caso contrário, as altas cobranças vitimarão o elenco bordô.
Canterbury-Bankstown Bulldogs
Cidade (Estado): Sydney (Nova Gales do Sul)
Estádio: ANZ Stadium (84.000 lugares)
Fundação: 1935
Títulos: 8 títulos da NRL
2013: Quartas-de-final (6º na 1ª fase)
2014: Sem Barba e nenhuma contratação de peso, Canterbury é outra incógnita, por conta da falta de um homem criativo para assumir a responsabilidade nos Dogs. O time azul foi muito mal no Nines e não inspira confiança, desde sua derrota para o Knights em casa no mata-mata de 2013. Recairá sobre Josh Reynolds – que não esteve em sua melhor forma física em 2013 – assumir a criação dos Bulldogs, que confiam em seu bom pack de forwards para resistir na NRL 2014.
Canberra Raiders
Cidade (Estado): Canberra (Território da Capital Australiana)
Estádio: Canberra Stadium (25.000 lugares)
Fundação: 1982
Títulos: 3 títulos da NRL
2013: 13º
2014: Um dos grandes candidatos à colher-de-pau, o Canberra Raiders perdeu seus dois grandes definidores, Sandord Earl e Blake Ferguson, envolvidos em caso de doping, e não trouxeram nenhum grande nome. Se o elenco dos Verdes já era pobre, agora é mais fraco ainda e sofrerá durante todo o ano.
Cronulla-Sutherland Sharks
Cidade (Estado): Sydney (Nova Gales do Sul)
Estádio: Remondis Stadium (22.000 lugares)
Fundação: 1967
Títulos: 0
2013: Repescagem (5º na 1ª fase)
2014: Uma fortaleza. O Sharks resistiu a terremotos e furacões extra-campo, com denúncia de doping, crise financeira e ameaça de relocação. O técnico que revolucionou o time do Condado, Shane Flanagan, foi suspenso e não comandará mais Cronulla, mas nada disso parece ter abalado o forte elenco liderado por Paul Gallen. Cronulla tem um pack fortíssimo, com Luke Lewis e Andrew Fifita, enquanto a linha tem o brilhante Todd Carney – ex-melhor do mundo -, o ascendente Sosaia Feki e o recém-contrato Blake Ayshford, entre outros, que provaram valor em boa campanha no Nines. Se novo turbilhão extra-campo não prejudicar o ambiente interno do grupo, os Sharks têm força para repetirem a campanha de 2013.
Gold Coast Titans
Cidade (Estado): Gold Coast (Queensland)
Estádio: Skilled Park (27.400 lugares)
Fundação: 2007
Títulos: 0
2013: 9º
2014: Sem grandes estrelas, mas com um bom elenco, o Gold Coast Titans pode tanto ter uma campanha discreta como ir ao mata-mata. Aidan Sezer e Albert Kelly formam uma parelha promissora, e o pack do time de Queensland tem qualidade, com os notáveis Greg Bird e Nate Myles liderando o jogo de atrito dos Titans.
Manly-Warringah Sea Eagles
Cidade (Estado): Sydney (Nova Gales do Sul)
Estádio: Brookvale Oval (23.000 lugares)
Fundação: 1947
Títulos: 8 títulos da NRL, 1 Mundial e 3 World Sevens
2013: Vice-campeão (4º na 1ª fase)
2014: Eletrizante e empolgando durante 2013, o vice-campeão Manly Sea Eagles segue tendo um ataque duro de parar e uma defesa de alto nível, estando certamente entre os candidatos a título. No entanto, time do norte de Sydney perdeu alguns jogadores importantes de seu pack, como Brent Kite e George Rose, mas com os irmãos Glenn e Brett Stewart e Kieran Foran bem fisicamente, os Sea Eagles têm um sistema criativo poderoso, com o jovem Daly Cherry-Evans sendo cotado para ser um dos grandes nomes da temporada. Enquanto isso, David Williams e Jorge Taufua seguem sendo os homens try do time e candidatos à artilharia da NRL. Olho nas Águias do Mar!
Melbourne Storm
Cidade (Estado): Melbourne (Vitória)
Estádio: AAMI Park (30.000 lugares)
Fundação: 1998
Títulos: 2 títulos da NRL e 2 Mundiais (mais 2 títulos da NRL e 1 Mundial cassados)
2013: Repescagem (3º na 1ª fase)
2014: Sem o Big Three (Cameron Smith, Cooper Cronk e Billy Slater), Melbourne é uma brisa. Com os três gênios, é uma tormenta para os oponentes. A temporada do Storm será mais do que nunca condicionada pela presença dos três atletas, tendo efetuado poucas contratações de peso. O time ainda perdeu Gareth Widdop, Brett Finch e Maurice Blair, gerando mais dúvidas sobre o fôlego do time.
Newcastle Knights
Cidade (Estado): Newcastle (Nova Gales do Sul)
Estádio: Hunter Stadium (33.000 lugares)
Fundação: 1988
Títulos: 2 títulos da NRL e 2 World Sevens
2013: Semifinalista (7º na 1ª fase)
2014: Após um grande fim de temporada, o time do campeoníssimo técnico Wayne Bennett perdeu seu veterano e coração Danny Buderus. A ausência do ícone não deverá ser tão sentida, já que o atleta ficou ausente de boa parte da temporada. Os Knights repatriaram Michael Dobson, que fez sucesso na Inglaterra, e contam com uma poderosa linha para ele municiar, com Darius Boys, Akuila Uate, James McMannus e Kurt Gidley (que poderá substituir Buderus muito bem). O problema está na instabilidade da defesa novocastriana, sobretudo na bola aérea. A lesão de Jarrod Mullen antes do início da temporada também é motivo de preocupação, mas os Knights têm boas chances de voltarem ao mata-mata.
New Zealand Warriors
Cidade (País): Auckland (Nova Zelândia)
Estádio: Mount Smart Stadium (30.000 lugares)
Fundação: 1995
Títulos: 0
2013: 11º
2014: O New Zealand Warriors promete ser o grande destaque da temporada, reforçado de Sam Tomkins e munido do ascendente Shaun Johnson, que joga o melhor rugby de sua carreira, apenas com 23 anos. Com muita velocidade e criatividade, o time de Auckland tem ainda atletas de muita força física, como Manu Vatuvei, Konrad Hurrell e Ben Matulino, verdadeiras máquinas demolidoras. O time ainda contratou o bom Jason Bukuya e promete mais do que nunca uma grande temporada.
North Queensland Cowboys
Cidade (Estado): Townsville (Queensland)
Estádio: 1300MILES Stadium (26.500 lugares)
Fundação: 1995
Títulos: 1 Auckland Nines
2013: Quartas-de-final (8º na 1ª fase)
2014: O North Queendland Cowvboys pode ter perdido o icônico Matt Bowen e Ashley Graham, mas ganhou o genial e promissor Lachlan Coote, que dará o toque de qualidade no passe de bola que a equipe precisava, prometendo permitir a Johnathan Thurston jogar ainda mais. Coote, no entanto, sofreu uma lesão na pré-temporada e poderá perder muitos jogos, o que preocupa o ambicioso time de Townsville. Ainda assim, boas chances de playoffs – e talvez mais que isso – para os campeões do Auckland Nines.
Parramatta Eels
Cidade (Estado): Sydney (Nova Gales do Sul)
Estádio: Pirtek Stadium (21.500 lugares)
Fundação: 1947
Títulos: 4 títulos da NRL e 2 World Sevens
2013: 16º (colher-de-pau)
2014: Após acabar com a colher-de-pau em 2013, o Parramatta soube se reforço e “pior não fica”. Na verdade, a equipe promete um salto de qualidade que, mesmo que não seja suficiente para classificá-lo ao mata-mata, deverá dar melhores perspectivas ao torcedor. Os Eels trouxeram o craque inglês Lee Mossop, o finalizador Nathan Peats, ex-Rabbitohs, e o criado Corey Norman, ex-Broncos. Juntos com Jarryd Hayne, que vai voltando à boa forma, os Eels serão uma equipe perigosa, e não mais o saco de pancadas.
Penrith Panthers
Cidade (Estado): Sydney (Nova Gales do Sul)
Estádio: Centrebet Stadium (22.500 lugares)
Fundação: 1967
Títulos: 2 títulos da NRL
2013: 10º
2014: Poucos times mudaram tanto quanto o Penrith Panthers. O time do extremo oeste de Sydney fez ótimas contratações e deu um salto qualitativo com relação a 2013, virando sério candidato à classificação. As chegadas de Elijah Taylor e Brent Kite prometem dar uma maior estabilidade à vazada defesa de Penrith. O ataque, por outro lado, estará voando, com Jamal Idris e Kevin Naiqama se juntando aos matadores David Simmons e Dean Whare. Contudo, as perdas de Luke Walsh e Lachlan Coote preocupam na armação, com Peter Wallace e Jamie Soward chegando sob suspeita. Mas, James Segeyaro promete fazer uma temporada ainda melhor que 2013, e as perspectivas parecem ótimas.
St. George Illawarra Dragons
Cidades (Estado): Sydney (Nova Gales do Sul) e Wollongong (Nova Gales do Sul)
Estádios: WIN Jubilee Stadium (24.000 lugares), em Sydney / WIN Stadium (23.750 lugares), em Wollongong
Fundação: 1999 – fusão entre St. George Dragons (de 1921) e Illawarra Dragons (de 1982)
Títulos: 16 títulos da NRL (15 do St. George Dragons e 1 do St. George Illawarra Dragons) e 1 Mundial
2013: 14º
2014: O gigante St. George Illawarra Dragons deve ter uma temporada sofrida. Apesar de alguns bons nomes, como Josh Dugan, Brett Morris, Jason Nightingale e os recém-chegado Gareth Widdop e Dylan Farrell, mas o sistema defensivo do Red V é precário e o time comete erros demais em tackles. Com a defesa comprometendo, não há ataque que resolva. Os Dragons vão sofrer e lutar para não terminarem com a colher-de-pau.
South Sydney Rabbitohs
Cidade (Estado): Sydney (Nova Gales do Sul)
Estádio: ANZ Stadium (84.000 lugares)
Fundação: 1908
Títulos: 20 títulos da NRL e 1 World Sevens
2013: Semifinalista (2º na 1ª fase)
2014: Será que chegou a hora dos Rabbitohs porém fim ao jejum de 43 anos sem o título da Premiership? O time de Russell Crowe é “top”, ganhando o rolo-compressor Lote Tuqiri, que, aos 34 anos, pode não estar no melhor da carreira, mas é sempre um jogador perigoso. Tuqiri chega para um time pronto, com o craque Greg Inglis, o matador Nathan Merritt, o promissor Adam Reynolds, e o apimentado Isaac Luke dando o toque de qualidade, enquanto os irmãos Burgess – que serão separados ao final da temporada, com Sam indo para o union -, Chris McQueen e Ben Te’o assegurando uma linha de frente de peso, capaz de submeter o melhor dos packs. Um time muito forte que tem que se superar antes de mais nada psicologicamente para quebrar o jejum.
Sydney Roosters
Cidade (Estado): Sydney (Nova Gales do Sul)
Estádio: Allianz Stadium (45.500 lugares)
Fundação: 1908
Títulos: 13 títulos da NRL, 3 Mundiais e 1 World Sevens
2013: Campeão (1º na 1ª fase)
2014: Os atuais campeões estão com tudo e ainda mais fortes. Sem perder nenhum atleta central e ganhando o francês Remi Casty, o Roosters é uma máquina pronta para o bicampeonato. Fortes em todas as posições, os Easts têm em Jake Friend, Sonny Bill Williams, Jared Waerea-Hargreaves, Aidan Guerra e Boyd Cordner um pack poderoso e hábil nos offloads. Na linha, o entrosamento da parelha Mitchell Pearce e James Maloney garante que os finalizadores Michael Jennings, Shaun Kenny-Dowell, Roger Tuivasa-Sheck e Daniel Tupou estejam sempre em grandes condições de somar pontos, enquanto o fullback Anthony Minichiello dá o toque de experiência ao time. Vai ser difícil parar os Chooks!
Wests Tigers
Cidade (Estado): Sydney (Nova Gales do Sul)
Estádios: Campbeltown Stadium (20.000 lugares) e Leichhardt Oval (22.000 lugares)
Fundação: 2000 – fusão entre Balmain Tigers (de 1908) e Western Suburbs Magpies (de 1908)
Títulos: 16 títulos da NRL (11 do Balmain Tigers, 4 do Western Suburbs Magpies e 1 do Wests Tigers) e 2 World Sevens (1 do Balmain Tigers e 1 do Wests Tigers)
2013: 15º
2014: Um dos piores times da liga no momento, o Wests Tigers brigará com Raiders e Dragons contra a lanterna. Sem Benji Marshall e Blake Ayshford, o elenco é mais fraco que aquele que sofreu em 2013. As esperanças estão depositados no desempenho de Robbie Farah e de James Tedesco. O principal reforço foi Pat Richards, que volta da Inglaterra após brilhar no Wigan Warriors. Do céu ao inferno.
Foto: Roosters. NRL.com
