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A grande final do Super Rugby é neste final de semana e os fãs do mundo inteiro vão parar para ver o Waratahs enfrentar o Crusaders, em Sydney, na batalha que decide o grande campeão deste ano. A partida ainda tem como complemento a eterna rivalidade entre Austrália e Nova Zelândia, que torna todo confronto entre os dois países um jogo de gala.

A partida será no ANZ Stadium, palco maior que o Allianz Stadium – onde o Waratahs disputa normalmente os seus jogos -, e deve ter um público que supere os 50.000 torcedores, o recorde histórico da competição. Mas, nem todos os torcedores serão australianos, já que os neozelandeses prometem invadir Sydney, sonhando com a volta aos títulos – que não são comemorados em Canterbury desde 2008.

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Esta será a terceira final entre as duas equipes. Os sete vezes campeões Crusaders venceram nas duas outras oportunidades, mas jogando em Christchurch. Agora a batalha será em território inimigo, fator sempre fundamental nas partidas do Super Rugby, com os australianos invictos nos seus dominios em 2014. O retrospecto, porém, não é bom para os donos da casa, que não vencem o Crusaders há mais de 10 anos.

A partida colocará em lados opostos a base dos All Blacks contra a espinha dorsal dos Wallabies e terá alguns duelos épicos dentro do próprio jogo, colcocando os veteranos do Crusaders contra as revelações do Waratahs. O fullback asutraliano, e grande estrela do Waratahs, Israel Folau enfrenta Israel Dagg, considerado o melhor do mundo na posição. Bernard Foley, o pouco badalado abertura australiano, terá a dura missão de se mostrar superior ao lendário Dan Carter. A grande batalha, contudo, será na asa com a reveleção Michale Hooper, de apenas 22 anos, capitão e o grande motor da equipe, enfrentando o veteraníssimo Richie MAcCaw, campeão do mundo e estrela dos All Blacks.

Sendo uma final de Super Rugby, é inútil falar de pontos fracos das equipes. O jogo será, como declarou MacCaw, decidio nos detalhes. O técnico da franquia australiana Michael Cheika colocou em prática um estilo de jogo ousado, que para o espanto de muitos puristas privilegia mais a beleza do que o resultado e vem colhendo frutos sendo o primeiro na temporada regular com o melhor ataque e a defesa menos vazada. O Crusaders, por outro lado, é a equipe mais vitoriosa da competição, com sete títulos, a base dos All Blacks e possivelmente o melhor time do mundo no papel. A vantagem é dos australianos, pelo fator casa, mas tudo pode acontecer numa final que será imperdível.

 

Escrito por: Diego Gutierrez

 

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FINAL – Dia 2 de agosto

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NSW Waratahs x Crusaders, em Sydney

 

Foto: Reprodução/sportal.co.nz