João Nogueira e a seleção

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João Nogueira e a seleção

Às vésperas da estreia do Brasil na edição 2012 do torneio feminino do Sevens de Londres, conversamos com João Nogueira, que analisou a preparação e as perspectivas da equipe para o último desafio da temporada 2011-12 das Tupis.

 

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1 – Como vem sendo a preparação da Seleção Feminina para essa última etapa da IRB Women’s Challenge Cup? Houve alguma mudança na preparação para Londres com relação às preparações realizadas para os torneios anteriores?

A preparação que estamos realizando vem respeitando a programação elaborada pela Comissão Técnica e sempre que possível iremos mantê-la ao mais fielmente possível.

 

2 – Como você avalia os benefícios dos treinamentos no CT? O trabalho dos neozelandeses no Brasil já influenciou na preparação do time feminino?

Desde 2010 que a Seleção vem trabalhando em concentrações nos finais de semana e ter um local fixo para realizá-las é muito importante em termos de logística e para termos mais comodidade para as atletas.

Embora neste momento o foco do trabalho dos profissionais da União de Canterburry não tenha sido nem as equipes de seven nem a equipe feminina, já pudemos contar com algum suporte da parte deles. A organização em torno da equipe feminina está pronta para receber o apoio dos neozelandeses e creio que será um dos grupos nacionais que mais irá aproveitar os benefícios da parceria em um espaço de tempo muito breve.

 

3 – Qual a sua expectativa para o torneio de Londres? Com relação ao torneio de Hong Kong, teremos mudanças na forma de jogar seleção?

Em virtude de compromissos profissionais e escolares teremos a equipe sem algumas atletas que desejávamos ver neste torneio, mas teremos o retorno da Vanessa Chagas após se recuperar de uma lesão que a afastou por mais de um ano da equipe. A Seleção irá manter seu padrão de jogo porque ele é o mais adequado ao perfil de atletas que temos e estamos desenvolvendo. O que tentaremos é ser mais eficientes em todos os âmbitos tanto individual como coletivo.

 

4 – O Brasil caiu no Grupo A, e enfrentará Inglaterra, África do Sul e Cazaquistão. O que você espera das adversárias? A Inglaterra é uma das melhores seleções do mundo, e a África do Sul venceu o Brasil em Dubai, por 19 x 5. Já o Cazaquistão parece mais próximo do nosso nível.

São três equipes com tamanho e uma capacidade física muito grande, mas tentaremos melhorar a nossa performance em relação à Àfrica do Sul e Cazaquistão, que nos derrotou em Dubai em 2010.

Contra a Inglaterra, será o primeiro jogo entre os dois países em todas as categorias e sabemos que será o nosso maior desafio jogar bem, sem se intimidar com o tamanho das adversárias.

Dentro de nossos limites espero que a equipe jogue bem.

 

5 – O IRB divulgou seu plano de desenvolvimento do sevens no mundo para os próximos anos, e estipulou o início de uma Série Mundial de Sevens Feminina para 2013, depois da Copa do Mundo. Como a seleção está lidando com a perspectiva de disputar essas duas competições? E nesse sentido, como vem sendo encarada a IRB Women’s Challenge Cup?

A nossa espectativa é poder participar não apenas do Mundial de 2013 e posteriormente jogar o circuito feminino também.

O IRB WCC é um torneio introdutório e encaramos a competição como uma forma de desenvolver e aprimorar a equipe.

 

Confira a lista de convocadas para o Sevens de Londres:

Angélica Gevaerd – SPAC
Ayna Christovam – SPAC
Bárbara Rodrigues Santiago – Niterói RFC
Beatriz Pereira da Silva – Desterro RC
Júlia Albino Sardá – Desterro RC
Juliana Esteves Santos – Bandeirantes RC
Maíra Bravo Behrendt – SPAC
Maíra Magdaleno da Ros – Desterro RC
Mariana Barbosa Ramalho – SPAC
Paula Harumi Ishibashi – SPAC
Vanessa das Chagas – Desterro RC
Vanessa Gardellim – São José RC