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Desde semana passada nos Estados Unidos, realizando treinamentos em Chula Vista, na Califórnia, a seleção brasileira feminina tem pela frente mais um teste da Série Mundial de Sevens com o Atlanta Sevens, no estádio da Universidade de Kennesaw, com transmissão ao vivo online pelo www.worldrugby.org de todas as partidas.
Em novo no circuito, as Tupis foram a Atlanta com força máxima e busca reafirmar sua atual superioridade sobre a equipe chinesa e quem sabe saltar para o oitavo ou mesmo sétimo lugar na classificação a temporada. O Brasil caiu no Grupo C e, além da China (que não vem jogando o circuito com as mesmas atletas que fizeram boas apresentações no ano passado), o grupo conta com as favoritas Inglaterra e Canadá. Com tal composição no grupo, o Brasil tem a obrigação de passar bem pelas chinesas para sonhar com a classificação, mais uma vez, às quartas-de-final.
Diante de Canadá e Inglaterra, o Brasil terá que lidar com o tabu de jamais ter vencido nenhuma das oponentes, apesar de ter passado já muito perto de derrotá-las. O Atlanta Sevens se apresenta como um momento-chave para dar esse passo adiante, ainda mais após a ótima campanha realizada em Barueri. Em condições normais, no entanto, Canadá é favorito com a Inglaterra em segundo. As inglesas, porém, chegaram a vencer as canadenses em Barueri, mas depois novamente decepcionaram na reta de chegada, caindo nas quartas-de-final. Para a Inglaterra, a sensação de estar na hora de dar um passo a mais também é latente, com a semifinal no foco. O Canadá tem a mesma missão, mas seu passo adiante seria chegar à final, roubando o lugar de Austrália ou Nova Zelândia, que ainda parecem estar alguns degraus acima do restante do circuito.
As neozelandesas estão dominando a temporada e se conquistarem o terceiro título em três torneios a taça da temporada só sairá de suas mãos com um desastre bíblico. O grupo ajudou as Black Ferns, que de forma alguma vão tropeçar. Elas terão pela frente a seleção da casa, que aparece como a segunda força, mas o desnível é patente. Os Estados Unidos terão como seu desafio o jogo com a Rússia, que, apesar do físico acima da média, não largou bem nesta temporada e vem decepcionando. A África do Sul é claramente a quarta força e busca um recomeço, mas parece fadada à lanterna.
A Austrália, por sua vez, também é franca favorita de seu grupo, tendo como sombra a França, quarta colocada duas vezes seguidas. A Austrália tem tudo para passar em primeiro lugar, mas tem que tomar cuidada com as Bleues, que mostram um time muito veloz e de passes envolventes, sempre perigoso. As australianas também jogam com um handling de alta qualidade e têm muito mais físico, devendo se sobressair e potencialmente chegando mais testadas à fase final, de olho na necessária e vitória sobre a Nova Zelândia para se manterem na luta pelo título. Fiji e Espanha aparecem como terceira e quarta forças e sabem que se o equilíbrio for a tônica entre elas as duas poderão morrer abraçadas ainda na primeira fase. Para o Brasil, o sucesso espanhol interessa.
Atanta Sevens – 3ª etapa da Série Mundial de Sevens Feminina 2014-15 – em Kennesaw, EUA
Sábado, dia 14 de março – das 13h00 às 20h40 (hora de Brasília)
Grupo A: Nova Zelândia, Estados Unidos, Rússia e África do Sul
Grupo B: Austrália, França, Fiji e Espanha
Grupo C: Canadá, Inglaterra, Brasil e China
Austrália x Fiji
França x Espanha
Canadá x Brasil – 13h44
Inglaterra x China
Nova Zelândia x Rússia
Estados Unidos x África do Sul
Austrália x Espanha
França x Fiji
Canadá x China
Inglaterra x Brasil – 16h50
Nova Zelândia x África do Sul
Estados Unidos x Rússia
Austrália x França
Fiji x Espanha
Canadá x Inglaterra
Brasil x China – 19h34
Nova Zelândia x Estados Unidos
Rússia x África do Sul
