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As seleções brasileiras masculina e feminina de rugby sevens estão prontas para o principal desafio da temporada: o Rio Sevens – Campeonato Sul-Americano de rugby. O torneio será disputado neste fim de semana (23 e 24) no Estádio do Flamengo, na Gávea. Além do Brasil, participam da competição Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela. 

Os capitães e técnicos do Brasil, bem como o presidente da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), Sami Arap Sobrinho, falaram à imprensa nesta quinta-feira (21), no Outback Downtown, sobre as expectativas para essa disputa. Os tupis buscam vagas na Copa do Mundo de Rugby Sevens (RWCS), marcada para junho em Moscou (Rússia). Apenas o campeão do feminino e o melhor colocado do masculino, com exceção da Argentina (já classificada), garantem vaga para o Mundial.

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A Seleção Brasileira feminina esteve presente no último Mundial, disputado em Dubai em 2009, situando-se no top-10 mundial. Mesmo com oito títulos sul-americanos no histórico, as tupis não falam em favoritismo pois sabem que as demais equipes estão evoluindo e vão lutar para quebrar essa hegemonia.

“Costumamos dizer e pensar que o jogo só acaba com o apito final do juiz e até lá tudo pode acontecer. O jogo de sevens é muito rápido e qualquer vacilo pode resultar em pontos do adversário. Assim, estamos estudando o nosso jogo e o jogo das demais delegações. Vamos entrar em campo com uma proposta diferente e pretendemos nos doar ao máximo para conquistar a vaga e o título”, afirma a capitã Julia Sardá. 

Já a equipe masculina do Brasil espera confirmar o bom momento, após treinamento intensivo na Nova Zelândia e a disputa de dois dos torneios mais tradicionais do continente, e alcançar o título inédito.

“Estamos com um grupo mais experiente e equilibrado. Tivemos uma mudança de hierarquia e sistema de ensino e tivemos que nos adaptar. Mas a proposta do Crusaders é interessante, fazer bem o simples, sendo preciso e eficiente. O Sevens não permite erros, então temos que ter consciência do nosso jogo”, explica Fernando Portugal, capitão da seleção brasileira. 

Para o neozelandês Dallas Seymour, treinador da seleção masculina e coordenador técnico das equipes brasileiras de XV e de Sevens, as equipes nacionais têm condições de fazer uma boa performance diante da torcida brasileira. “Desde que me comecei a me envolver com o projeto da seleção brasileira vi que todos tinham grande paixão pelo jogo e isso é muito importante. Uma das coisas que aprendi enquanto estava nos All Blacks (seleção neozelandesa) é que o jogador deve ser um estudioso, buscando sempre conhecimento do jogo. Os brasileiros conseguiram assimilar rapidamente a nossa proposta e estão fazendo o dever de casa”, analisa. 

A CBRu sabe que os resultados da parceria com o Crusaders virão a longo prazo, mas a evolução desde outubro de 2012 já está visível dentro de campo. Por isso, convida todos os cariocas a lotarem o Estádio do Flamengo e torcer para as seleções conquistarem as vagas. 

“Estamos fazendo o possível para dar as melhores condições aos nossos atletas e não vamos medir esforços para dar continuidade ao nosso projeto de alto rendimento. A seleção masculina vem de uma escalada técnica muito grande e já mostrou que tem condições de derrotar os adversários tradicionais. Já a equipe feminina sabe que a pressão aumenta com oito títulos em jogo. Esperamos chegar em 2016 com dois times altamente competitivos e a nossa caminhada começa aqui. Assim, contamos com o apoio da torcida brasileira para esse desafio”, relata Sami Arap Sobrinho, presidente da CBRu. 

 

Treinos do Brasil na sexta-feira na Gávea

As Seleções masculina e feminina de rugby sevens do Brasil farão na sexta-feira (22), às 9h30, o último treino antes da disputa do Rio Sevens – Campeonato Sul-Americano de Rugby. A atividade será no Estádio do Flamengo, na Gávea, palco do Rio Sevens. Após o treino, os jogadores atenderão a imprensa. 

As demais seleções que participam da competição também treinarão no campo da Gávea.

 

Desafio Topper agita a torcida no Sul-Americano

A Topper, patrocinadora oficial da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), marcará presença durante toda a competição, com diversas ações para os fãs do esporte. No Desafio Topper, cinco torcedores terão a oportunidade de chutar a bola da linha dos 22 metros e quem completar o desafio ganhará produtos da marca. Fernando Meligeni, ex-tenista e entusiasta do rugby, marcará presença no estádio para interagir com o público neste desafio. Além disso, uma bola gigante da Topper estará dentro do gramado durante a competição.