Brasil M18 campeão 2012

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Brasil M18 campeão 2012 

O manager da Seleção Brasileira Virgílio Neto conversou com o Portal do Rugby sobre a campanha vitoriosa da Seleção Brasileira Masculina M18 na Venezuela, que culminou com o título do Sul-Americano B M18. Confira:

 

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1 – A partir do planejamento realizado para o Sul-Americano, todos os objetivos foram cumpridos? Qual a sua avaliação geral sobre a campanha vitoriosa da seleção brasileira M18?

Objetivos cumpridos. Foi muito boa, resultado de um trabalho bem sério conduzido pelos atletas e comissão técnica.

 

2 – Quais foram as principais virtudes encontradas na equipe? Quais os principais destaques que você apontaria na equipe? Qual foi a característica mais marcante do time?

Principais virtudes: disciplina, compromisso, respeito e espírito de grupo. Destaques são todos e a característica foi a união.

 

3 – Como foi realizada a preparação da equipe para o Sul-Americano? Em qual medida as parcerias com o NAR-GPA e com os neozelandeses contribuiu para o resultado obtido e para o desempenho da equipe? Quais as diferenças do trabalho de 2012 para os anteriores?

A preparação foi bastante planejada pelo Federico Spago, João Uva e demais integrantes da Comissão Técnica. As parcerias com o NAR-GPA e com a IHPU dos Canterbury/Crusaders foram de extrema importância na otimização do desempenho da equipe. Não posso comparar com os resultados dos anos anteriores porque não participei deles.

 

4 – Como você avalia o nível de desenvolvimento dos adversários enfrentados? Quais as dificuldades que eles impuseram ao Brasil? Muito se falava na possibilidade da Colômbia surpreender, já que o rugby cresce muito por lá…

O rugby cresce muito por lá mesmo. No entanto, temos uma outra noção. Cresce em Medellín, apenas. Não no país todo. Dos 23 jogadores que a seleção colombiana levou, 19 são da mesma equipe, de Medellín. É uma grande equipe que não nos deixou jogar na segunda etapa. Em uma oportunidade conversei com um jogador deles e ele me contou que, nos treinos, escrevem no scrum machine, nos contacts e nos tackle bags: ‘BRASIL’, tamanha a vontade deles em crescer e nos vencer. As três seleções (Peru, Venezuela e Colômbia) foram adversários duros e complicados, sobretudo a Colômbia.

 

5 – Quais são as perspectivas que a atual geral abre para o futuro da seleção brasileira? Como você vê o potencial de crescimento dos atletas que foram ao Sul-Americano B? E como será realizado o trabalho com esses atletas nas seleções brasileiras daqui para frente?

O trabalho será mais forte e intenso, e as perspectivas são muito boas. No próximo ano enfrentaremos o Paraguai, pela repescagem no Sul-Americano, aí com uma seleção M19. Em nível de clubes, criar competições de base e prepará-los gradativamente para uma seleção adulta, também é o objetivo, como por exemplo um M21, M23. Por agora são apenas ideias. Precisamos colocar tudo em prática para criar uma realidade e podermos futuramente fazer frente a Chile e Uruguai, em um primeiro momento.