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“Como a morte de um parente”. Essa foi a frase que mais se ouviu da parte dos jogadores do Stade Français após ter sua fusão com o Racing anunciada ontem. A decisão da fusão foi totalmente inesperada e a resposta dos atletas foi rápida: greve, por decisão unânime dos jogadores. O grupo ainda decidiu que o time não entrará em campo no próximo sábado contra o Castres pelo Top 14.

 

Qatar?

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Entre os rumores que ganharam agora força sobre os motivos da fusão está a intenção do grupo qatari QSI, o mesmo que é dono do PSG, do futebol, de investir pesado no Stade Français. Diante de tal perspectiva, a decisão de Jacky Lorenzetti, empresário dono do Racing, foi a de se antecipar aos árabes, em uma medida dita de “sobrevivência” para o sua equipe. Sugestão essa que deu a entender, na verdade, que não teria havido de fato uma fusão, e sim uma compra do Stade Français pelo Racing. Tanto Thomas Savare, presidente do Stade Français, como a QSI negaram que tivesse havido qualquer interesse qatari no rugby.

 

Por outro lado, a afirmação de que não teria haviado fusão, e sim a venda do Stade Français, foi feita por vários jogadores do Stade Français, que acusaram a fusão de ser na verdade uma venda do Stade Français. Entre os torcedores, a tônica das manifestações vem sendo de posicionamentos contrários à fusão, da parte de torcedores dos dois clubes, mas ainda resta ser publicada alguma pesquisa de opinião mais ampla. Petições contra a fusão e páginas nas redes sociais com o mesmo propósito já se propagaram.

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