Tempo de leitura: 7 minutos

 WAL x NZ 2014 11 22

All Blacks vencem jogo duro contra País de Gales

Millenium Stadium em Cardiff era o palco. Os elencos, definidos. Gales com força total e All Blacks poupando alguns jogadores. Ator principal: Richie McCaw, pela 100a vez entrando em campo com a responsabilidade de capitanear os All Blacks.

- Continua depois da publicidade -

Foi um jogo disputado, duro, pegado na base de forwards. Sim, isso mesmo, os forwards dos All Blacks foram muito exigidos em scrums, rucks, pick and go. Até os 25 minutos do segundo tempo, o jogo foi parelho. Mas após isso, a Nova Zelândia mostrou porque é a primeira do ranking mundial.

O jogo começou disputado e concentrado no meio campo. Raras as vezes em que chegava perto do ingoal de algum time. Ema destas vezes, aos 5 minutos, McCaw entra em um ruck pela lateral e proporciona um penal para Gales. Leigh Halfpenny cobrou e converteu. Gales 3 x 0.

O jogo segue equilibrado e o placar demora a se alterar. Isso só acontece aos 21 minutos. Em um penal, Beauden Barrett converte chute de quase do meio campo.

Gales e Nova Zelândia disputam cada lance e o jogo continua concentrado no meio de campo. Raras foram as chances de mudança no placar. E a primeira etapa terminou em empate 3 x 3.

As equipes voltaram para segunda etapa com jogo mais aberto, dedicando mais atenção à linha de passes e logo aos 2 minutos, em uma recuperação de bola em um contra-ruck, a Nova Zelândia anota seu primeiro try com Julian Savea. Barrett, converteu. All Blacks na frente 6 x 3.

Gales não deixa por menos. Jogou de igual para igual. Após armar uma boa jogada com troca de passes curtos com Taulupe Faletau em frente ao ingoal, Rhys Webb anotou o try para Gales. Halfpenny converteu. O empate estava de volta ao placar. 10 x 10. Poucos minutos depois, aos  11, novo penal para Gales, Halfpenny converteu. Gales voltava a liderar o placar, 13 x 10.

Aos 24 minutos  Jerome Kaino fez o segundo try dos neozelandeses. Após bela virada de jogo com chute por Barrett. Kaino apoia a bola no ingoal. Barrettt não converteu. Nova Zelândia de volta a frente no placar: 15 x 13.

3 minutos depois, Ritchie McCaw entra pela lateral em um ruck e concedeu novo penal para Gales a 30m do gol. Halfpenny não desperdiçou. Gales virava novamente o placar e passava à frente: 16 x 15.

O jogo tinha ficado aberto e as equipes começaram a cometer pequenos erros que renderam avanços ao adversário. Só que isso, jogando contra os All Blacks, não é permitido.

Aos 29 minutos, Barrett realizou um lindo up & under após boa troca de passes da linha dos All Blacks e anotou outro try para a Nova Zelândia. Colin Slade, converteu. Esse try foi um balde de água fria nos galeses. All Blacks voltaram à frente no placar: 22 x 16.

Os All Blacks não diminuriam o ritmo. Aos 32 minutos Kieran Read anotou outro try para os All Blacks. Ele bloqueou um box kick de Mike Philips próximo aos 22m de Gales e correu para anotar o try. Colin Slade converteu. All Blacks 29 x 16.

E, para fechar o caixão, aos 36 minutos Colin Slade realizou uma inversão de jogo em um chute que encontrou Ben Smith e Barrett prontos para executarem o final da jogada e anotar o try, com Barrett. Placar final: Gales 16 x 34 All Blacks.

     

gales_copy_copy.jpg  16versus copiar34 all_blacks.jpg

País de Gales 16 x 34 Nova Zelândia

Árbitro: Wayne Barnes (Inglaterra)

Local: Millenium Stadium, Cardiff

País de Gales
Try: Webb
Conversão: Halfpenny
Penais: Halfpenny (3)

15 Leigh Halfpenny, 14 Alex Cuthbert, 13 Jonathan Davies, 12 Jamie Roberts, 11 George North, 10 Dan Biggar, 9 Rhys Webb, 8 Taulupe Faletau, 7 Sam Warburton (c), 6 Dan Lydiate, 5 Alun Wyn Jones, 4 Jake Ball, 3 Samson Lee, 2 Richard Hibbard, 1 Paul James.

Suplentes: 16 Scott Baldwin , 17 Nicky Smith, 18 Rhodri Jones, 19 Luke Charteris , 20 Justin Tipuric, 21 Mike Phillips, 22 James Hook, 23 Liam Williams.

 

Nova Zelândia
Tries: Savea, Kaino, Barrett (2), Read
Conversões: Barrett, Slade (2)
Penal: Barrett

15 Ben Smith, 14 Charles Piutau, 13 Conrad Smith, 12 Sonny Bill Williams, 11 Julian Savea, 10 Beauden Barrett, 9 Aaron Smith, 8 Kieran Read, 7 Richie McCaw (c), 6 Jerome Kaino, 5 Sam Whitelock, 4 Brodie Retallick, 3 Owen Franks, 2 Dane Coles, 1 Wyatt Crockett.

Suplentes: 16 Keven Mealamu, 17 Joe Moody, 18 Charlie Faumuina, 19 Patrick Tuipulotu, 20 Liam Messam, 21 TJ Perenara, 22 Colin Slade, 23 Ryan Crotty.

 

 

 Argentina soberana em pleno Stade de France – por Leandro Vieira

O rugby argentino evoluiu claramente após a entrada no “The Rugby Championship” enquanto o rugby francês passa por uma etapa de mudanças. O jogo no Stade de France neste sábado mostrou que os Bleus necessitam de solidificar suas ações e criar um leque maior de possibilidades ofensivas.

No primeiro minuto de jogo a argentina já mostrava que iria, pelo menos, vender caro sua derrota. Nicolás Sanchez, recebeu a oportunidade com penal conseguido após uma pressão ofensiva enorme dos Pumas, não desperdiçou, aos 2′ a argentina já se encontrava na frente.

No lance seguinte os argentinos novamente levaram perigo pelo setor esquerdo do ataque, após boa jogada com bola cruzada para a linha de 22, Huget pede mark, se livrando de jogada perigosa. A França claramente tinha um esquema de jogo bem definido, mas que não funcionava, enquanto os Pumas se preocuparam em pontuar, mesmo que perdessem a oportunidade de marcar os sete pontos.

Em uma jogada genial, Sanchez fez um lindo dropgoal aos 15′, mesmo com possibilidade clara de try quando havia forte pressão pelo setor esquerdo. Em um lance onde Senatore levou a pior e se machucou, se deu a chance do time da casa diminuir com penal aos 20′, porém Speeding chutou na trave.

A França só conseguia parar os argentinos na falta, e era tudo que o preciso Sanchez queria, aos 24′ mais um penal convertido. Juan Martin Hernandez aproveitando o momento no jogo arriscou seu dropgoal e foi premiado com três pontos, dois minutos depois veio o terceiro com Sanchez em jogada similar, domínio total Puma. Evidentemente que o placar zerado não era justo e o fullback Lopez diminuiu para os franceses com penal. Final de primeiro tempo, Argentina 15, França 3. 

Na segunda etapa, os Pumas começaram “mordendo” e logo na primeira jogada colocou Mermoz em sérios apuros, tirando a bola de qualquer maneira, cometendo knock-on próximo ao ingoal, scrum na linha de cinco metros que os sulistas não aproveitaram.

A Argentina era soberana com e sem a bola, aos 6′ Sanchez, após ter errado um penal no lance anterior, fez mais um dropgoal aumentando a diferença para quinze pontos. Rory Kockott era a engrenagem que faltava no time francês, ao entrar no lugar de Borde a equipe começou a produzir muitas jogadas de perigo, igualando as ações, mesmo tendo errado penal aos 13′.

Cinco minutos depois, veio a jogada do try da frança, Houget em boa jogada de velocidade foi derrubado próximo ao ingoal, Kockott encontrou Fofana que fez o primeiro e único try do jogo, Lopez converteu. Kockot ainda foi dono de mais um três pontos vindos penal e protagonizou um fim de jogo alucinante, os três minutos finais fizeram com que nenhum torcedor abandonasse a partida. A frança pressionou demais e os Pumas estavam acuados, os Bleus não perdiam a posse da bola e abriram várias fases. Speeding invadiu o ingoal, mas a defesa argentina impediu o try terminando com o jogo. Muita reclamação do lado Francês, mas seguro de sí o juiz nem pediu TMO, também por evidentemente não ter sido try.

Emocionados os Pumas comemoraram como título a vitória. Final de jogo Argentina 18, França 13.

 

frança_logo_copy_copy.jpg    13versus copiar18 UAR_copy_copy.jpg

 

 França 13 x 18 Argentina

Árbitro: George Clancy (Irlanda)

Local: Stade de France, Paris

France
Try: Fofana
Conversão: Lopez
Penais: Lopez, Kockott

15 Scott Spedding, 14 Yoann Huget, 13 Maxime Mermoz, 12 Wesley Fofana, 11 Maxime Médard, 10 Camille Lopez, 9 Sébastien Tillous-Borde, 8 Damien Chouly, 7 Bernard Le Roux, 6 Thierry Dusautoir (c), 5 Sébastien Vahaamahina, 4 Pascal Papé, 3 Nicolas Mas, 2 Benjamin Kayser, 1 Xavier Chiocci

Suplentes: 16 Alexandre Menini, 17 Guilhem Guirado, 18 Uini Atonio, 19 Yoann Maestri, 20 Charles Ollivon, 21 Rory Kockott, 22 Rémi Talès, 23 Mathieu Bastareaud

 

Argentina

Penais: Sanchez (3)
Drop Goals: Sanchez (3), Hernandez

15 Joaquín Tuculet, 14 Juan Imhoff, 13 Marcelo Bosch, 12 Juan Martín Hernández, 11 Manuel Montero, 10 Nicolás Sánchez, 9 Tomás Cubelli, 8 Leonardo Senatore, 7 Javier Ortega Desio, 6 Facundo Isa, 5 Tomás Lavanini, 4 Guido Petti, 3 Nahuel Tetaz Chaparro, 2 Agustín Creevy (c), 1 Marcos Ayerza

Suplentes: 16 Matías Cortese, 17 Lucas Noguera Paz, 18 Ramiro Herrera, 19 Lucas Ponce, 20 Tomás Lezana, 21 Martín Landajo, 22 Santiago González Iglesias, 23 Lucas González Amorosino