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O time da Engenharia Mackenzie, um dos mais tradicionais do Brasil, em atividade desde 1966, reuniu pelo segundo ano seguido, mais de cem jogadores desde a década de setenta, que levaram suas famílias até o SPAC para presenciar o confronto entre o time atual contra os veteranos. De quebra, foi possível ver os primeiros frutos de uma iniciativa que se iniciou em 2011: a primeira partida dos juniores do Mackenzie Rugby Clube, treinados pelo veterano Samir Escaler, e que disputaram um Seven a side contra o time de calouros da universidade e pretende levar o nome do Mackenzie novamente para o cenário nacional.

A partida foi dividida em quatro tempos de vinte minutos, e o time de veteranos foi dividido em dois grupos, procurando agrupar jogadores da mesma época, que jogaram dois tempos cada. Na reunião inicial, o placar havia terminado empatado em 26 pontos e a expectativa era de um jogo mais uma vez decidido nos detalhes.

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No entanto, o que se viu foi um domínio maior do time atual, beneficiado pelo campo maior e melhor preparo físico e óbvio entrosamento, que abriu tres tries de vantagem nos vinte minutos iniciais, sofrendo alguma pressão nos forwards, liderados por nomes experientes como Palle Thomsen e Fábio Galdieri (SPAC) e Marcelo Murua (Rio Branco/Alphaville), Murilo Perez e Tito Penteado, Sérgio Costa (Pasteur), entre outros. No tempo seguinte, os jogadores com menos tempo de formatura entraram em campo e foram superiores, com duas chances de pontuar que não foram aproveitadas, e o tempo terminou sem pontos.

No intervalo, entraram em campo o time dos juniores mackenzistas, que enfrentaram os calouros da faculdade, que acabaram saindo vitoriosos, mas protagonizaram uma disputa muito intensa, e fizeram um jogo bem equilibrado.

Na retomada, o time atual novamente impôs um ritmo pesado para os jogadores mais velhos, que já contavam com alguns desfalques, já celebrando o terceiro tempo de um dia muito festivo, e anotaram mais dois tries, e nos vinte minutos finais, conseguiram quebrar a defesa adversária para anotar mais três tries e encerrar a disputa por 58 a 0.

Logo depois do jogo, talvez o grande momento do encontro. Todos os jogadores se reuniram no centro do campo para o Free Fly, tradicional dança da Atlética da Engenharia Mackenzie, e para a entrega dos prêmios para o melhor tackle, concedido ao veterano Tito Penteado, pelo tackle que arrastou o adversário para fora do campo, e para o try de Renan Braz, do atual da Engenharia. Depois, uma homenagem especial e merecida ao jogador George “Yogui” Perez, que defendeu o time atual mais uma vez, mantendo um ritual que já leva quinze anos de forma ininterrupta, conciliando inclusive sua participação no Rio Branco, que disputa o Super 10. O veterano recebeu emocionado uma camisa comemorativa do jogo emoldurada com assinatura de todos os presentes e seus respectivos códigos de matrícula, simbolizando todas as gerações ali presentes.

Depois, todos participaram do terceiro tempo com 600 litros de cerveja, energético, churrasco, refrigerante e o tradicional campeonato de Zoom Ploft, passado de geração a geração e reviveram histórias de jogos e campeonatos passados.

Baixada a poeira do jogo, todos já se concentram para mais uma edição da Mac Med, revivendo o confronto das mais antigas equipes universitárias do país, que tradicionalmente acontece em outubro.

Veja as fotos do evento clicadas por Dani Mayer