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Napier fez festa ao voltar a receber os All Blacks, mas o que se assistiu no McLean Park foi uma fraca partida entre Nova Zelândia e Argentina com uma desastrosa arbitragem de Pascal Gauzère. Os All Blacks venceram e conseguiram o precioso ponto-bônus, aplicando 28 x 9, mas os dois lados erraram muito e a igualdade prevaleceu em muitos momentos, com a Nova Zelândia faturando a partida por sua capacidade fora do comum de encontrar espaços na defesa adversária e definir. Liderança isolada do torneio para os Homens de Preto.
Como ocorreu contra a África do Sul, a Argentina não mediu esforços no início da partida, começando agressiva e jogando fisicamente em igualdade. Aos 11′ Amorosino ousou um drop goal difícil, mas não teve sucesso. A resposta neozelandesa foi um penal aos 15′ batido por Barrett, que substituiu Aaron Cruden e não convenceu. O troco foi imediato, com penal chutado por Sánchez, aos 18′. Mas, a vida argentina não seria fácil, e os neozelandeses impuseram grande pressão no breakdown, primeiro com Crockett bloqueando chute de Sánchez e depois com pressão de McCaw sobre Agulla nas 22.
O primeiro try kiwi foi amadurecendo e saiu aos 26′. Os Homens de Preto aumentaram o ritmo, mantiveram a bola viva e Conrad Smith desferiu um chute nas costas da defesa argentina para Savea mergulhar para o try.
Os Pumas não se abateram e Sánchez reduziu com penal aos 32′. O mesmo Sánchez ainda arriscou drop goal aos 36′, mas sem sucesso. No minuto final, o pack neozelandês se impôs e Messam cravou o segundo try da partida: 13 x 6 no intervalo, com a Nova Zelândia falhando em exercer pressão ofensiva sobre os Pumas. Muito pouco para o esperado da parte dos campeões mundiais.
A Nova Zelândia beliscou seu segundo try logo no começo do segundo tempo. Savea recebeu pelo meio e não teve problemas para definir, quebrando as esperanças de reação dos sul-americanos. Os All Blacks seguiram fortes e, aos 49′, o volante neozelandês foi fulminante e a bola aberta só não resultou em try pelo péssimo passe de Dagg.
A Argentina não se deu por vencida e foi para cima e, aos 57′, a arbitragem cometeu grave erro ao não validar o try de Senatore, que bloqueou Ma’a Nonu e correu para o try. Porém, Gauzère considerou um tapa intencional para a frente, invalidando a jogada. O lance quebrou o gelo argentino, que não chegava mais ao ataque.
Somente aos 62′ a Argentina voltou a mexer no marcador com penal de Sánchez. Mas a resposta foi rápida, com Slade – que entrou no lugar de Barrett – convertendo novo penal. Precisando de mais um try para garantir o bônus, a Nova Zelândia voltou a exercer grande pressão no pack e, aos 72′, após sólido scrum, Aaron Smith achou o espaço e fez o quarto try.
Mesmo perdendo mais laterais e mais scrum que o adversário, e mesmo sendo superada na posse de bola, a Nova Zelândia venceu mais uma. 28 x 9, placar final.
Na próxima rodada, a Nova Zelândia recebe a África do Sul em jogo decisivo, em Wellington, ao passo que a Argentina visita a Austrália, em Gold Coast.
28
09
Nova Zelândia 28 x 9 Argentina, em Napier
Árbitro: Pascal Gauzère (França)
Nova Zelândia
Tries: Savea (2), Messam e Aaron Smith
Conversões:
15 Israel Dagg, 14 Ben Smith, 13 Conrad Smith, 12 Ma’a Nonu, 11 Julian Savea, 10 Beauden Barrett, 9 Aaron Smith, 8 Kieran Read, 7 Richie McCaw (c), 6 Liam Messam, 5 Sam Whitelock, 4 Brodie Retallick, 3 Owen Franks, 2 Dane Coles, 1 Wyatt Crockett.
Suplentes:16 Keven Mealamu, 17 Ben Franks, 18 Joe Moody, 19 Jeremy Thrush, 20 Sam Cane, 21 TJ Perenara, 22 Colin Slade, 23 Malakai Fekitoa.
Argentina
Penais: Sánchez (2) e Slade (1)
15 Joaquin Tuculet, 14 Horacio Agulla, 13 Marcelo Bosch, 12 Juan Martín Hernández, 11 Lucas González Amorosino, 10 Nicolás Sánchez, 9 Martin Landajo, 8 Leonardo Senatore, 7 Juan Manuel Leguizamón, 6 Juan Martin Fernández Lobbe, 5 Tomás Lavanini, 4 Mariano Galarza, 3 Ramiro Herrera, 2 Agustín Creevy, 1 Marcos Ayerza.
Suplentes: 16 Matías Cortese, 17 Lucas Noguera Paz, 18 Nahuel Tetaz Chaparro, 19 Matías Alemanno, 20 Rodrigo Báez, 21 Tomás Cubelli, 22 Santiago González Iglesias, 23 Juan José Imhoff.
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