Will-Skelton-Australia-France-3rd-test-2014 3161469

Tempo de leitura: 6 minutos

Will-Skelton-Australia-France-3rd-test-2014 3161469

O sábado de amistosos na Oceania marcou o encerramento das séries entre Austrália e França, de um lado, Nova Zelândia e Inglaterra, de outro. Em Sydney, os australianos mantiveram a hegemonia em casa e negaram aos franceses uma vitória, com o terceiro triunfo Wallaby na série. Já em Hamilton, os All Blacks fizeram um primeiro tempo arrasador e se impuseram, mais uma vez, diante da Inglaterra.

 

- Continua depois da publicidade -

Au revoir, France!

A escrita se manteve entre Wallabies e Bleus. Desde 1990 a França não vence a Austrália em solo australiano, e não foi desta vez que o jejum se encerrou. O placar em Sydney foi aberto aos 3′ por Bernard Foley, assumindo a responsabilidade dos chutes de penal dos Wallabies. Os Bleus tiveram uma nova chance no minuto seguinte, mas Machenaud arrematou para fora o penal. Garantindo mais posse de bola, a Austrália logo encontrou seu try, fazendo mais em 8 minutos do que em todos os 80 do jogo passado. O debutante gigante Skelton atropelou Ouedraogo e cravou seu primeiro try com a camiseta dourada. 10 x 0.

Dulin, aos 15′, abriu o marcador para o lado azul. Mas, a exemplo do primeiro jogo, o domínio Wallaby foi irretocável ns orimeira oarte. Com amarelo para Slimani, aos 26′, o caminho ficou aberto para os australianos. A linha de passes funcionou e encontrou Folau na ponta para fazer o segundo try.

A França arrancou um penal após lateral para Machenaud reduzir a diferença aos 34′, mas a reação não veio. Na abertura do segundo tempo, após a França dominar a posse de bola, a Austrália deu um golpe fatal, com Skelton atropelando e servindo Folau para o terceiro try dos anfitriões.

Muito superior, a Austrália chegou ao quarto try aos 60′, com Michael Hooper finalizando rápido contra-golpe, expondo as falhas defensivas francesas. Os Bleus ainda esboçaram uma reação de honra com try de Guirado, completando o volante aos 64′ e fazendo jus a uma leve vantagem em posse de bola e território da parte dos visitantes. 

Claramente exausto, o time francês ainda cometeu novo penal aos 73′, com os aussies optando pelo chute para a lateral, em busca do quinto try. O trabalho nas 22 foi bem feito e Phipps cruzou a linha para os donos da casa. 39 x 13 para a Austrália, placar final em dia de muitos tackles perdidos do lado francês.

Fim de três fracas e preocupam apresentações do XV de France fora de casa e esperanças para a Austrália de crescimento no hora certa antes da Copa do Mundo.

 

Wallabies39versus copiar13frança logo

Austrália 39 x 13 França, em Sydney

Árbitro: Chris Pollock (Nova Zelândia)

Austrália

Tries: Folau (2), Skelton, Hooper e Phipps

Conversões: Foley (4)

Penais: Foley (2)

15 Israel Folau, 14 Adam Ashley-Cooper, 13 Tevita Kuridrani, 12 Matt Toomua, 11 Nick Cummins, 10 Bernard Foley, 9 Nic White, 8 Wycliff Palu, 7 Michael Hooper (c), 6 Scott Fardy, 5 Will Skelton, 4 Rob Simmons, 3 Sekope Kepu, 2 Tatafu Polota-Nau, 1 James Slipper.

Suplentes: 16 Nathan Charles, 17 Scott Sio, 18 Laurie Weeks, 19 James Horwill, 20 Ben McCalman, 21 Nick Phipps, 22 Kurtley Beale, 23 Rob Horne.

França

Try: Guirado

Conversão: Machenaud (1)

Penais: Dulin (1) e Machenaud (1)

15 Brice Dulin, 14 Yoann Huget, 13 Mathieu Bastareaud, 12 Wesley Fofana, 11 Hugo Bonneval 10 Remi Tales, 9 Morgan Parra, 8 Damien Chouly, 7 Fulgence Ouedraogo, 6 Thierry Dusautoir (c), 5 Yoann Maestri, 4 Alexandre Flanquart, 3 Rabah Slimani, 2 Guilhem Guirado, 1 Alexandre Menini.

Suplentes: 16 Christophe Tolofua, 17 Vincent Debaty, 18 Nicolas Mas, 19 Bernard Le Roux, 20 Louis Picamoles, 21 Yannick Nyanga, 22 Maxime Machenaud, 23 Remi Lamerat.

 

Com primeiro tempo arrasador, All Blacks bate Inglaterra

Nova Zelândia e Inglaterra se enfrentaram em Hamilton pelo terceiro test entre as duas seleções neste mês de junho. E diferentemente do aconteceu em Dunedin na semana passada, os All Balcks se impuseram sem dificuldades sobre os visitantes, vencendo a partida por 36 a 13. 

O jogo, porém, começou com pinta de que a Inglaterra iria aprontar para cima dos kiwis. Os súditos da Rainha iniciaram o primeiro tempo fazendo bastante pressão e movimentando-se com velocidade, sem dar tempo aos neozelandêzes para pensarem e armarem jogadas. E logo aos 2 minutos um penal a favor da Inglaterra poderia ter inaugurado o placar, mas a 46 metros do H o abertura Freddie Burns acabou errando o chute. 

A boa onda inglesa, contudo, não durou. Em noite inspirada, o ponta Julian Savea abriu o marcador com um try apoiado pela ponta esquerda do ataque All Black, mas sem a conversão de Aaron Cruden. A Inglaterra tentou responder em seguida, e até conseguiu pontuar com Burns chutando um penal, mas nada que pudesse conter o que viria. 

Pisando para dentro para se livrar da marcação de dois asversários, Savea anotou o segundo try neozelandês, desta vez com direito a conversão bem executada por Cruden. 

A sagacidade demonstrada pela Inglaterra nos primeiros minutos de jogo desapareceu. O domínio da Nova Zelândia era total e as estatísticas da partida apontavam 68% de posse de bola para os donos da casa antes do cronômetro chegar à casa dos 20 minutos. 

O placar foi ampliado com um penal chutado por Cruden, e descontado com outro chutado por Bruns. Completamente desorganizada em campo, a seleção da Rosa ainda teve de engolir dois tries de Aaron Smith – ambos com conversão de Cruden – antes do final do primeiro tempo. 

Depois do descanso, a Inglaterra voltou com vontade de apagar a má impressão deixada na primeira etapa e, aos 3 minutos, Marland Yarde marcou um try convertido por Burns. Mas a reação terminaria aí. O que se viu a partir de então foi um jogo chato, monótono e sem ações ofensivas por nenhum dos dois lados. Os All Blacks pareciam contentes em apenas administrar o placar, enquanto a Inglaterra seguia sem se encontrar em campo. 

A emoção só deu as caras outra vez aos 81 minutos de jogo, quando Julian Savea marcou outro try e finalmente conquistou seu hat-trick. Beauden Barrett converteu para dar números finais ao placar: Nova Zelândia 36 x 13 Inglaterra. 

all blacks36versus copiar13RFU logo

Nova Zelândia 36 x 13 Inglaterra, em Hamilton

Árbitro: Jérôme Garcès (França)

Nova Zelândia:
Tries: Julian Savea (3), Aaron Smith (2)
Conversões: Aaron Cruden (3), Beauden Barrett (1)
Penais: Aaron Cruden (1)

15 Ben Smith, 14 Cory Jane, 13 Malakai Fekitoa, 12 Ma’a Nonu, 11 Julian Savea, 10 Aaron Cruden, 9 Aaron Smith, 8 Kieran Read, 7 Richie McCaw (c), 6 Jerome Kaino, 5 Sam Whitelock, 4 Brodie Retallick, 3 Owen Franks, 2 Dane Coles, 1 Tony Woodcock.

Suplentes: 16 Keven Mealamu, 17 Wyatt Crockett, 18 Charlie Faumuina, 19 Patrick Tuipulotu, 20 Liam Messam, 21 TJ Perenara, 22 Beauden Barrett, 23 Ryan Crotty.

Inglaterra:
Tries: Marland Yarde (1)
Conversões: Freddie Burns (1)
Penais: Freddie Burns (2)

15 Mike Brown, 14 Chris Ashton, 13 Manu Tuilagi, 12 Kyle Eastmond, 11 Marland Yarde, 10 Freddie Burns, 9 Ben Youngs, 8 Billy Vunipola, 7 Chris Robshaw (c), 6 Tom Wood, 5 Geoff Parling, 4 Courtney Lawes, 3 David Wilson, 2 Dylan Hartley, 1 Joe Marler.

Suplentes: 16 Rob Webber, 17 Matt Mullan, 18 Kieran Brookes, 19 Joe Launchbury, 20 Ben Morgan, 21 Lee Dickson, 22 Danny Cipriani, 23 Luther Burrell.

 

Fotos: Planet Rugby/All Balcks Facebook