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A disputa contra a colher-de-pau! Itália x Escócia duelaram no Stadio Olimpico de Roma, repleto com cerca de 70 mil torcedores apoiando os Azzurri.
A Itália começou a partida com maior domínio de bola e de território. Aos 9’, os italianos foram premiados com um penal, chutado certeiramente por Mirco Bergamasco. 3 x 0.
Aos 15’, a Escócia quase conseguiu responder com um try, mas o knock on já estava marcado. A Escócia levou o jogou para seu campo de ataque, optando por um penal para a lateral. Mas as cobranças de lineout dos escoceses estavam muito ruins, e a Itália voltou a controlar a bola.
A maior constância da Itália na partida foi revertida em novo penal favorável aos 22’, mas Bergamasco não foi feliz em penal fácil. A Itália teve na sequência seu melhor momento ofensivo, com ótima sequência de fases. Porém, aos 26’, Burton arriscou um drop goal para os Azzurri, mas foi bloqueado, desperdiçando o bom momento.
A resposta escocesa veio aos 35’. Como diz o ditado, quem não faz, leva. A Itália dominou as ações no primeiro tempo, mas foi incapaz de somar pontos. Com um penal no meio campo, Greig Laidlaw empatou o jogo para o XV do Cardo com chute certeiro. 3 x 3. Porém, os escoceses tiveram uma grande perda logo na sequência, com Nick De Luca recebendo cartão amarelo aos 38’, após cometer penal. Bergamasco foi para o arremate, mas errou novamente o H. E o primeiro tempo se encerrou em 3 x 3.
O segundo tempo começou perfeito para a Itália. Com um jogador a mais, os italianos souberam trabalhar a bola, fazendo fases e abrindo para a sua linha, que trabalhou com velocidade para que Giovanbattista Venditti concluísse o lance com belo try, convertido por Burton. 10 x 3.
A instabilidade italiana deu as caras logo depois do try, com os Azzurri cometendo um penal. Porém, Laidlaw não foi feliz com o difícil chute, e a Itália manteve os 7 pontos de frente. Os italianos voltaram a ter bom momento aos 49’, mas a infração impediu o segundo try italiano. Aos 59’, Laidlaw teve nova oportunidade com penal, e não titubeou, 10 x 6. A situação do time da casa piorou aos 66’, com Zanni recebendo cartão amarelo, em momento crucial do jogo.
A partida se tornou dramática, mas a Itália foi capaz de se segurar na defesa, com a Escócia voltando a apresentar sérias dificuldades ofensivas, incapaz de criar boas jogadas. Aos 73’, a Escócia teve um lateral nas 22,mas desperdiçou novamente a formação, tendência apresentada ao longo de todo o jogo. A Escócia não foi capaz de tirar proveito de sua superioridade numérica, e a Itália voltou a dominar as ações. Aos 76’, Kris Burton deu a cartada final, chute certeiramente um drop goal para a Itália. 13 x 6. Placar final.
Jogando no sacrifício, Martin Castrogiovanni foi eleito o melhor jogador em campo. Depois de quatro anos seguidos com a colher-de-pau, a Itália se safa do incômodo prêmio com uma dura vitória sobre a pouco inspirada Escócia. E o mais importante: os mais de 70,000 mil torcedores que prestigiaram os Azzurri saíram mais do que felizes do Olimpico. Um passo importante para o ambicioso trabalho de Jacques Brunel à frente dos Azzurri.
Desde 2004, a Escócia não levava para casa uma colher-de-pau whitewash. A Escócia volta a seus pesadelos. Andy Robinson muitas dificuldadespela frente.
