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Hora de decisão! O Rugby Championship chega à quarta rodada, a última na Oceania, e quem vencer o duelo entre Nova Zelândia e África do Sul dará um passo importante rumo ao título da temporada. Enquanto isso, na Austrália, a seleção da casa recebe a Argentina, em jogo que vale a sobrevida aos Wallabies e a fuga da lanterna para os Pumas.
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Duelo do topo do mundo
Na primeira partida, em Wellington, o embate de titãs entre All Blacks e Springboks colocará o perdedor em situação delicada. Para a Nova Zelândia, a derrota significaria ir à África do Sul na rodada final provavelmente atrás dos Boks na classificação. Para os sul-africanos, um insucesso significa depender de uma derrota improvável dos All Blacks diante dos Pumas na próxima rodada.
Os All Blacks contarão com o reforço de Aaron Cruden, que promete dar uma cara mais agressiva ao time nas jogadas de mãos e mais qualidade no chutes. Contra os Pumas, os neozelandeses pecaram em alguns momentos pela apatia, e a volta do abertura será crucial para a volta da melhor forma ao time. A preocupação maior no jogo contra os Boks, evidentemente, está no pack, ponto forte dos visitantes. Porém, até aqui, os avançados sul-africanos não mostraram grande forma e sofreram contra os mesmos argentinos. Na verdade, os sul-africanos sofreram mais do que os All Blacks no pack, já que a Nova Zelândia, quando precisou, se impôs com categoria. McCaw e Read seguem em grande forma, enquanto Retallick domina os ares.
Tanto o scrum como o lateral serão decisivos para a partida, com duelos entre Matfield e Etzebeth, de um lado, Thrush e Retallick, do outro, nos ares, e Mtawarira, Strauss e Jannie Du Plessis, de um lado, Crockett, Coles e Franks do outro, na primeira linha, farão tremer a capital neozelandesa.
Na linha, se os All Blacks contam com a criação de Cruden, os Boks sofrem e apostam suas fichas no jovem Pollard, que ainda não correspondeu, o que torna o duelo de forwards ainda mais crucial para os Springboks.
Contra o desastre e pela história
Na segunda partida, a Austrália chega novamente como favorita, embalada pelo triunfo heróico sobre os Sprignboks. Com Phipps e Foley coordenando as ações ofensivas, os Wallabies evoluíram, mas ainda não mostraram tudo do que se esperava deles. Contra a Argentina, será nos forwards também que o jogo se decidirá, com os Pumas tendo nos primeiros jogos exercido imensa pressão sobre All Blacks e Springboks, que têm packs mais consistentes, apesar da evolução apresentada pelos australianos nessas posições.
Na linha, as entradas nos Pumas de Imhoff e Montero apimentarão o time argentino, que, mesmo sem a qualidade da renomada linha australiana, será extremamente perigoso com a bola nas mãos, sobretudo pela evolução apresentada por Nico Sánchez na abertura. Mas, sem dúvida alguma, o maior perigo com a bola em mãos vem do lado dourado, com Israel Folau.
The Rugby Championship 2014
*Hora de Brasília
Sábado, dia 13 de setembro
04h35 – Nova Zelândia x África do Sul, em Wellington
Árbitro: Jérôme Garcès (França)
Nova Zelândia: 15 Israel Dagg, 14 Ben Smith, 13 Conrad Smith, 12 Ma’a Nonu, 11 Julian Savea, 10 Aaron Cruden, 9 Aaron Smith, 8 Kieran Read, 7 Richie McCaw (c), 6 Steven Luatua, 5 Jeremy Thrush, 4 Brodie Retallick, 3 Owen Franks, 2 Dane Coles, 1 Wyatt Crockett.
Suplentes:16 Keven Mealamu, 17 Joe Moody, 18 Ben Franks, 19 Patrick Tuipulotu, 20 Sam Cane, 21 TJ Perenara, 22 Beauden Barrett, 23 Cory Jane.
África do Sul: 15 Willie le Roux, 14 Cornal Hendricks, 13 Jan Serfontein, 12 Jean de Villiers (c), 11 Bryan Habana, 10 Handré Pollard, 9 Ruan Pienaar, 8 Duane Vermeulen, 7 Marcell Coetzee, 6 Francois Louw, 5 Victor Matfield, 4 Eben Etzebeth, 3 Jannie du Plessis, 2 Adriaan Strauss, 1 Tendai Mtawarira.
Suplentes: 16 Bismarck du Plessis, 17 Trevor Nyakane, 18 Marcel van der Merwe, 19 Lood de Jager, 20 Warren Whiteley, 21 Francois Hougaard, 22 Pat Lambie, 23 Damian de Allende.
Histórico: 21 jogos, 16 vitórias da Austrália, 4 vitórias da Argentina e 1 empate. Último jogo: Argentina 17 x 54 Austrália (2013).
07h00 – Austrália x Argentina, em Gold Coast
Árbitro: Glen Jackson (Nova Zelândia)
Austrália: 15 Israel Folau, 14 Peter Betham, 13 Tevita Kuridrani, 12 Matt Toomua, 11 Rob Horne, 10 Bernard Foley, 9 Nick Phipps, 8 Ben McCalman, 7 Michael Hooper (c), 6 Scott Fardy, 5 Rob Simmons, 4 Sam Carter, 3 Sekope Kepu, 2 Tatafu Polota-Nau, 1 James Slipper.
Suplentes: 16 James Hanson, 17 Pek Cowan, 18 Ben Alexander, 19 James Horwill, 20 Scott Higginbotham, 21 Matt Hodgson, 22 Nic White, 23 Kurtley Beale.
Argentina: 15 Joaquín Tuculet, 14 Juan Imhoff, 13 Marcelo Bosch, 12 Juan Martín Hernández, 11 Manuel Montero, 10 Nicolás Sánchez, 9 Martín Landajo, 8 Leonardo Senatore, 7 Juan Martín Fernández Lobbe (c), 6 Juan Manuel Leguizamón, 5 Matías Alemanno, 4 Mariano Galarza, 3 Ramiro Herrera, 2 Agustín Creevy, 1 Marcos Ayerza.
Suplentes: 16 Matías Cortese, 17 Bruno Postiglioni, 18 Nahuel Tetaz Chaparro, 19 Benjamin Macome, 20 Rodrigo Báez, 21 Tomás Cubelli, 22 Jerónimo De la Fuente, 23 Lucas González Amorosino.
Histórico: 87 jogos, 50 vitórias da Nova Zelândia, 34 vitórias da África do Sul e 3 empates. Último jogo: África do Sul 27 x 38 Nova Zelândia (2013).
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